Na casa do grande rival, o FC Porto mantém a Taça dos Vencedores das Taças em Portugal, quando no ano anterior tinha conquistado a Taça ao Sporting Clube de Portugal. É o 6º troféu conquistado por clubes Portugueses em sete edições desta competição europeia. Ao vencer o Benfica, a equipa portista conquista pela segunda vez consecutiva, vencendo nas finais, os dois maiores clubes de Lisboa.

A Taça das Taças, prova europeia preferida das equipas lusas, pois antes da dupla vitória portista, o Sporting tinha ganho por uma vez, uma competição que se tinha iniciado em 1977 e que nas primeiras três edições tinha tido sido conquistada pela Associação Desportiva de Oeiras.

A emoção foi muita à redor do ringue no Pavilhão da Luz, os milhares de adeptos deixaram mais de mil contos (cerca de 30 mil euros) de receita na bilheteira.

Foi um grande espectáculo de hóquei patins, proporcionado pelas duas equipas, o clube encarnado chegou a ter uma mão na Taça, no momento em que chegou a ter uma vantagem confortável de 4-1.

Perante uma atitude já triunfadora dos jogadores do Benfica, a equipa portista não se deixa abater e reage com um autêntico festival azul-branco, no entanto, o vencedor da final, teria de ser decidido pelas grandes penalidades, depois de várias tentativas falhadas, Víctor Bruno resolve o impasse.

A empolgante final de 83, foi dirigida por um arbitro espanhol, Ballesteros que no final declarou: o jogo foi muito bonito e alegre.

Passados 14 dias, na última jornada do Campeonato Nacional, a equipa da cidade Invicta, viria a repetir o triunfo sobre o clube encarnado, no Pavilhão das Antas, o FC Porto podia agora comemorar o primeiro título de Campeão Nacional de Hóquei em Patins.