ESTREIA SENSACIONAL NO MUNDIAL 66, por Rui Alves

Os anos 60 do século passado foram de ouro para o futebol lusitano, depois das vitórias europeias de Benfica e Sporting no início da década, o clube da águia conquistou duas Taças dos Campeões Europeus (61 e 62), e do Sporting, o clube de Alvalade arrebata a Taça das Vencedores de Taças de 1964, a seleção nacional apura-se pela primeira vez para o Campeonato do Mundo de Futebol.

A equipa das quinas qualifica-se depois de embalar com quatro vitórias seguidas, entre elas uma memorável e dramática vitória na antiga Checoslováquia, seleção checa que tinha sido derrotada pelo Brasil na final Mundial de 1962.

Após 32 anos de ausência, Portugal concilia a defesa sportinguista com o ataque benfiquista e é treinada por Otto Glória, o brasileiro que se sagrara campeão nacional nos dois clubes de Lisboa.

O Mundial de Inglaterra assistiu à estreia sensacional dos Magriços. Os três golos apontados por José Augusto (2) e José Torres infligem uma derrota pesada à famosa equipa húngara. É uma estreia sensacional da seleção portuguesa no Torneio de seleções mais importante do Mundo.

Portugal, com Eusébio a brilhar mais que todos os outros, disputaria 6 jogos em 16 dias e os 4 últimos no espaço de apenas 10 dias. E só seria derrotada somente por uma vez.