CHEGARAM OS CAMPEÕES por Rui Alves
1961 - Benfica
Uma multidão eufórica recebe os campeões europeus de 1962, a festa é grande e é à Portuguesa. As «papoilas saltitantes» pela segunda vez consecutiva tinham conquistado a mais importante competição do velho continente.
O entusiasmo foi ao rubro quando o avançado José Águas, o primeiro a surgir à porta do avião, ergueu bem alto a taça que ficaria mais um ano em Portugal. O capitão da equipa do Benfica recebe então, os cumprimentos do ministro da educação e do Presidente da Câmara de Lisboa.
Passara pouco mais de um ano após a atribulada transferência e o jovem Eusébio é agora o principal alvo das atenções dos adeptos e bem merece, depois de ter tido uma atuação fantástica que arrasa por completo a veterana equipa do Real Madrid. Autor do quarto e quinto golo, o avançado vindo do Sporting de Lourenço Marques põe o Benfica em vantagem que se manteria até ao final do encontro.
Pelo título conquistado em Amesterdão, o clube da luz teve que desembolsar 500 contos (208.958,22 €) para o treinador e 40 contos (16.716,66 €) para cada um dos jogadores benfiquistas.
Ainda a nação encarnada vivia com enorme contentamento quando o treinador Húngaro, Béla Guttmann se despede do clube Português e lança a célebre maldição:
“Nem daqui a cem anos uma equipa portuguesa será bicampeã europeia e o Benfica jamais ganhará uma Taça dos Campeões sem mim”.
O entusiasmo foi ao rubro quando o avançado José Águas, o primeiro a surgir à porta do avião, ergueu bem alto a taça que ficaria mais um ano em Portugal. O capitão da equipa do Benfica recebe então, os cumprimentos do ministro da educação e do Presidente da Câmara de Lisboa.
Passara pouco mais de um ano após a atribulada transferência e o jovem Eusébio é agora o principal alvo das atenções dos adeptos e bem merece, depois de ter tido uma atuação fantástica que arrasa por completo a veterana equipa do Real Madrid. Autor do quarto e quinto golo, o avançado vindo do Sporting de Lourenço Marques põe o Benfica em vantagem que se manteria até ao final do encontro.
Pelo título conquistado em Amesterdão, o clube da luz teve que desembolsar 500 contos (208.958,22 €) para o treinador e 40 contos (16.716,66 €) para cada um dos jogadores benfiquistas.
Ainda a nação encarnada vivia com enorme contentamento quando o treinador Húngaro, Béla Guttmann se despede do clube Português e lança a célebre maldição:
“Nem daqui a cem anos uma equipa portuguesa será bicampeã europeia e o Benfica jamais ganhará uma Taça dos Campeões sem mim”.