CAMPEÃ DO MUNDO por Rui Alves
Em 1995, ao escancarar as portas do paraíso, Fernanda Ribeiro, descobre o trilho do ouro, poucas semanas antes de seguir para o Mundial de Gotemburgo, a superatleta faz uma perninha na corrida da légua, resultado, bate o recorde mundial dos 5.000 metros, são dias de glória que estão de volta.
No ano anterior, a atleta do Maratona inicia o seu ciclo de ouro com uma vitória avassaladora nos 3.000 metros do Europeu de Coberta, mais de 70 metros de vantagem sobre a segunda classificada.
“Este título teve um sabor especial porque já me davam como morta, muita gente me pusera o caixão à porta de casa...” - declaração de Fernanda Ribeiro.
Passadas duas semanas, integrada na equipa de Portugal, sagra-se Campeã do Mundo de Corta-Mato. Decide então, tentar a prova dos dez quilómetros, arrecada nova medalha de ouro, com uma estrondosa exibição no Europeu de Atletismo.
Os 10.000 metros do Mundial 95, em Gotemburgo, é a história de uma mulher com força para mover montanhas e uma vontade indomável de se superar. À passagem pela légua, revela-se o espírito combativo da Fernanda, vai para a frente da corrida, onde permanece até aos últimos 300 metros, altura em que arranca decidida, deixando para trás a etíope Tule, campeão olímpica de 1992, conquistando o ouro e o título de Campeã do Mundo.
E depois de uma noite mal dormida e com apenas dezasseis horas a separar da final dos 10.000 metros, nada melhor como fazer uma nova corrida. Fernanda Ribeiro apresenta-se na meia final dos 5.000 metros, apurando-se com facilidade para a conquista de mais uma medalha.
Apesar de massacrada pelas dores crónicas nos tendões e depois do tratamento espantoso do médico da Federação Portuguesa de Atletismo, Paulo Beckett. A atleta portuguesa com alma de gigante só é ultrapassada nos últimos metros, classifica-se em 2º lugar, e a proeza não deixa de ser histórica.
Nunca antes, nenhuma mulher tinha conquistado duas medalhas no mesmo Mundial!
No ano anterior, a atleta do Maratona inicia o seu ciclo de ouro com uma vitória avassaladora nos 3.000 metros do Europeu de Coberta, mais de 70 metros de vantagem sobre a segunda classificada.
“Este título teve um sabor especial porque já me davam como morta, muita gente me pusera o caixão à porta de casa...” - declaração de Fernanda Ribeiro.
Passadas duas semanas, integrada na equipa de Portugal, sagra-se Campeã do Mundo de Corta-Mato. Decide então, tentar a prova dos dez quilómetros, arrecada nova medalha de ouro, com uma estrondosa exibição no Europeu de Atletismo.
Os 10.000 metros do Mundial 95, em Gotemburgo, é a história de uma mulher com força para mover montanhas e uma vontade indomável de se superar. À passagem pela légua, revela-se o espírito combativo da Fernanda, vai para a frente da corrida, onde permanece até aos últimos 300 metros, altura em que arranca decidida, deixando para trás a etíope Tule, campeão olímpica de 1992, conquistando o ouro e o título de Campeã do Mundo.
E depois de uma noite mal dormida e com apenas dezasseis horas a separar da final dos 10.000 metros, nada melhor como fazer uma nova corrida. Fernanda Ribeiro apresenta-se na meia final dos 5.000 metros, apurando-se com facilidade para a conquista de mais uma medalha.
Apesar de massacrada pelas dores crónicas nos tendões e depois do tratamento espantoso do médico da Federação Portuguesa de Atletismo, Paulo Beckett. A atleta portuguesa com alma de gigante só é ultrapassada nos últimos metros, classifica-se em 2º lugar, e a proeza não deixa de ser histórica.
Nunca antes, nenhuma mulher tinha conquistado duas medalhas no mesmo Mundial!