Na capital Portuguesa, com um percurso de 16 quilómetros, a formação encarnada confirma todo o seu favoritismo, não dando quaisquer hipóteses aos cerca de 60 atletas das dez equipas presentes no Europeu de Estrada de 1991.

A equipa do Benfica controlou toda a corrida e Joaquim Silva foi o vencedor da prova com o tempo de 46 minutos e 57 segundos, cortando a linha de chegada com o conforto de mais de 10 segundos de vantagem sobre os seus companheiros de clube António Pinto e Henrique Crisóstomo.

Ao dominarem a terceira edição da Taça dos Clubes Campeões Europeus de Estrada e ocupando todos os lugares do pódio, os atletas portugueses deram ao clube da Luz, a renovação do título europeu por equipas.

No entanto, o segundo lugar revela-se muito dispendioso para o bolso do adepto benfiquista Marcel de Almeida, que ao assistir à saída da equipa de futebol encarnada, Rui Águas e Dito para o FC Porto, oferece com o seu próprio dinheiro um contrato ao nível de um futebolista a António Pinto e consumar uma pequena vingança na transferência deste atleta da cidade invicta para a segunda circular.

O atleta natural de Amarante viria a ser um dos melhores “futebolistas”… maratonistas do Mundo, na década de 90 do século passado, não com a camisola da águia mas, sim com a do Maratona, clube que é criado por Carlos Móia que da política e, uns anos mais tarde, se transfere para o dirigismo desportivo, no Benfica.