“As pessoas abordam-me e não me falam da Taça, falam-me daquele olhar". Pedro Emanuel

Duas centenas de países estiveram de olhos postos na final da Taça Intercontinental de 2004. O campeão europeu, FC Porto apresenta-se no Japão para defrontar a equipa colombiana do Once Caldas. O clube da cidade invicta tem boas memórias da prova, em 1987 debaixo de uma tempestade de neve conquistou o troféu que coloca frente a frente, o campeão europeu e o campeão da América.

Foram muitas as oportunidades de golo desperdiçadas pela equipa portista. Durante o prolongamento, a equipa portista apanha um valente susto quando Vítor Baía aparece deitado no relvado, devido a uma súbita quebra de tensão. Teimosamente, o nulo do marcador manteve-se durante as duas horas da final, é preciso recorrer à marcação das grandes penalidades para encontrar o vencedor.

Com a final ainda empatada depois da marcação de 14 grandes penalidades, Pedro Emanuel pode finalmente pôr um ponto final na final da Taça Intercontinental de 2004. Momento de grande tensão, o defesa central prepara-se para a marcação do pontapé livre na marca dos onze metros. O olhar revela a concentração, a determinação de quem está ali, para ser Campeão …do Mundo.

A 12 de Dezembro de 2004, na terra do sol nascente, o dragão volta a ser feliz, Pedro Emanuel reserva para sempre um lugar no Museu Portista. A conquista da segunda Taça Intercontinental do futebol Português, panos mais tarde, a FIFA, reconheceria os vencedores como Campeões do Mundo, chegava ao fim do mais brilhante capítulo das grandes conquistas internacionais do FC Porto.