AO FIM DE 34 ANOS, A DESFORRA DOS MAGRIÇOS por Rui Alves

Num jogo que não começou da melhor maneira para a selecção das quinas, aos 18 minutos de jogo, já perdia por duas bolas, é a inspiração dada pelo golaço de Luís Figo, que a formação lusitana, inicia o raide sobre a baliza Inglesa, operando uma espectacular reviravolta no marcador.

No novo milénio, a recordação de muitos dos adeptos recua ao Campeonato do Mundo de 1966. Eusébio e companhia, frente aos norte coreanos recuperam de forma sensacional a desvantagem de três golos, no entanto, os Portugueses seriam eliminados pela selecção anfitriã do torneio, Inglaterra.

Vinte anos depois, num Mundial de péssimas recordações para a turma nacional, uma pequena desforra, a equipa Inglesa orientada por Sir Bobby Robson, é derrotada por um golo de Carlos Manuel. Serão poucos os adeptos que se recordam deste golo do médio português, mas a campanha desastrosa que se seguiria da equipa portuguesa....

Magistralmente orientado pelo antigo defesa do Benfica Humberto Coelho, Portugal com Vítor Baía; Abel Xavier, Jorge Costa, Fernando Couto e Dimas; Vidigal, Paulo Bento e Rui Costa (Beto); Figo, Nuno Gomes (Capucho) e João Pinto (Sérgio Conceição), desforra-se, trinta e quatro anos depois, a derrota sofrida pelos Magriços.

No Euro 2000, esta notável geração de futebolistas dava a ideia que estaria destinada ao título que tinha escapado no Euro 84. O regresso antecipado a casa aconteceria com a derrota na meia final, Zinedine Zidane marca o golo de ouro através de grande penalidade. O castigo máximo surgiu quando Abel Xavier decide usar a mão em plena área portuguesa para travar mais um ataque francês.