A TAÇA FICOU NA AMADORA! por Rui Alves
Todos os anos a "Festa do Povo" faz-se por tradição no Vale do Jamor, acarinhada por todos os adeptos do futebol lusitano, a final da Taça de Portugal cujo vencedor nos anos mais recentes passou a ser o Campeão da Taça, vá-se lá saber porquê.
A prova que tem um encanto especial, durante as eliminatórias os denominados três grandes e por capricho de um sorteio, visitam lugares que nesse dia vestem o seu melhor fato para os receber. De vez em quando acontece um desses gigantes do futebol luso ser eliminado por um dos mais pequenos e é então que o adepto Português justifica com uma simples frase: "É Taça"!
A edição de 1990 não foge à regra, foi grande a surpresa em pleno Estádio das Antas, o "tomba gigantes" Tirsense afasta da Taça o todo poderoso FC Porto. O Sporting é eliminado pelo Marítimo em Alvalade e o Benfica cai em Setúbal.
Pela primeira vez, os crónicos Campeões Nacionais não estão presentes nos quartos de final, só o Belenenses detentor da Taça do ano anterior e representante do exclusivo do grupo de campeões, apresenta-se na cidade sadina para eliminar o Vitória, mas surpreendentemente cai no Restelo frente ao Sporting Clube Farense.
O Estrela da Amadora de uma forma tranquila vai superando os obstáculos e apresenta-se no Jamor, é uma final inédita, esta que opõe o clube da cidade da Amadora ao clube Algarvio.
Apesar das inúmeras surpresas numa prova que se iniciou em 1939 e logo com um vencedor inesperado, a Académica conquistou o primeiro troféu frente ao Benfica, e à entrada da década de noventa do século passado só em 6 finais é que não tiveram a presença de um dos três grandes.
A final de 1990 tinha dois clubes que fazem a sua estreia no sempre magnífico relvado do Jamor, mas também iria causar espanto à tribo do futebol quando o Estádio Nacional mostrou que estava totalmente preenchido, recriando um ambiente que só se imaginava possível para uma final entre o Benfica e o Sporting.
Pela lógica do futebol, o clube da linha de Sintra que se tinha classificado 12º lugar do principal campeonato Português, é o grande favorito, isto porque poucos dias antes, os algarvios tinham assegurado o regresso ao Campeonato Nacional da I Divisão.
E para a festa acontecer na Reboleira foi necessário recorrer a uma finalíssima, depois do empate da final.
A prova que tem um encanto especial, durante as eliminatórias os denominados três grandes e por capricho de um sorteio, visitam lugares que nesse dia vestem o seu melhor fato para os receber. De vez em quando acontece um desses gigantes do futebol luso ser eliminado por um dos mais pequenos e é então que o adepto Português justifica com uma simples frase: "É Taça"!
A edição de 1990 não foge à regra, foi grande a surpresa em pleno Estádio das Antas, o "tomba gigantes" Tirsense afasta da Taça o todo poderoso FC Porto. O Sporting é eliminado pelo Marítimo em Alvalade e o Benfica cai em Setúbal.
Pela primeira vez, os crónicos Campeões Nacionais não estão presentes nos quartos de final, só o Belenenses detentor da Taça do ano anterior e representante do exclusivo do grupo de campeões, apresenta-se na cidade sadina para eliminar o Vitória, mas surpreendentemente cai no Restelo frente ao Sporting Clube Farense.
O Estrela da Amadora de uma forma tranquila vai superando os obstáculos e apresenta-se no Jamor, é uma final inédita, esta que opõe o clube da cidade da Amadora ao clube Algarvio.
Apesar das inúmeras surpresas numa prova que se iniciou em 1939 e logo com um vencedor inesperado, a Académica conquistou o primeiro troféu frente ao Benfica, e à entrada da década de noventa do século passado só em 6 finais é que não tiveram a presença de um dos três grandes.
A final de 1990 tinha dois clubes que fazem a sua estreia no sempre magnífico relvado do Jamor, mas também iria causar espanto à tribo do futebol quando o Estádio Nacional mostrou que estava totalmente preenchido, recriando um ambiente que só se imaginava possível para uma final entre o Benfica e o Sporting.
Pela lógica do futebol, o clube da linha de Sintra que se tinha classificado 12º lugar do principal campeonato Português, é o grande favorito, isto porque poucos dias antes, os algarvios tinham assegurado o regresso ao Campeonato Nacional da I Divisão.
E para a festa acontecer na Reboleira foi necessário recorrer a uma finalíssima, depois do empate da final.