A MENINA BONITA DE RONFE por Rui Alves
Campeonato do Mundo de Estrada
O atletismo feminino Português soma mais uma vitória sensacional, Aurora Cunha, conquista nas ruas de Madrid, o título mundial na prova de estrada de 1984.
No centro da cidade, junto ao Estádio Santiago Bernabéu, foi escolhido um percurso plano de 10 quilómetros, onde milhares de pessoas assistiram à primeira vitória internacional da menina bonita de Ronfe.
Notável feito para quem se iniciou a treinar de manha, para depois ir trabalhar como operária de uma empresa de têxteis. A ligação ao treinador Fonseca e Costa torna-se frutuosa, Aurora especializa-se nas corridas de pista onde é a melhor corredora nacional. Por isso foi fácil adaptar-se à estrada, onde vive os momentos mais altos da sua carreira.
No II Campeonato do Mundo de Estrada, Rosa Mota classifica-se logo atrás de Aurora. É o último episódio da sã rivalidade, já que a atleta da Foz do Douro passa a ser uma maratonista assumida.
Com esta conquista, a Secretaria de Estado dos Desportos abre os cordões à bolsa, Aurora e Rosa recebem 1500 e 1000 contos (35.000 e 23.000 Euros) respectivamente. Quanto ao futuro do atletismo nacional, Aurora faz a seguinte reflexão:
“Hoje os jovens não têm motivações para correr. Nós corríamos para conseguir alguma coisa na nossa vida.
Quando comecei a correr não ganhava dinheiro, ganhava electrodomésticos. Por exemplo tive uma máquina de lavar que durou 22 anos e que ganhei numa prova de 25 quilómetros entre Ponte de Lima e Viana do Castelo.
No centro da cidade, junto ao Estádio Santiago Bernabéu, foi escolhido um percurso plano de 10 quilómetros, onde milhares de pessoas assistiram à primeira vitória internacional da menina bonita de Ronfe.
Notável feito para quem se iniciou a treinar de manha, para depois ir trabalhar como operária de uma empresa de têxteis. A ligação ao treinador Fonseca e Costa torna-se frutuosa, Aurora especializa-se nas corridas de pista onde é a melhor corredora nacional. Por isso foi fácil adaptar-se à estrada, onde vive os momentos mais altos da sua carreira.
No II Campeonato do Mundo de Estrada, Rosa Mota classifica-se logo atrás de Aurora. É o último episódio da sã rivalidade, já que a atleta da Foz do Douro passa a ser uma maratonista assumida.
Com esta conquista, a Secretaria de Estado dos Desportos abre os cordões à bolsa, Aurora e Rosa recebem 1500 e 1000 contos (35.000 e 23.000 Euros) respectivamente. Quanto ao futuro do atletismo nacional, Aurora faz a seguinte reflexão:
“Hoje os jovens não têm motivações para correr. Nós corríamos para conseguir alguma coisa na nossa vida.
Quando comecei a correr não ganhava dinheiro, ganhava electrodomésticos. Por exemplo tive uma máquina de lavar que durou 22 anos e que ganhei numa prova de 25 quilómetros entre Ponte de Lima e Viana do Castelo.