A GERAÇÃO DE OURO por Rui Alves
Na selecção existem duas épocas, antes de Carlos Queiroz e o depois de Carlos Queiroz.
Até Carlos Queiroz, ser convocado era visto pelos jogadores como um prémio, mas com este professor de educação física como coordenador de todos os escalões jovens da federação portuguesa de futebol, vestir a camisola das quinas é o princípio da carreira de um atleta ao serviço de Portugal.
A famosa geração de ouro dá nas vistas em 1988 quando chega à final do Campeonato da Europa de sub-16, só conhece a derrota depois da lotaria da marcação das grandes penalidades, o prémio sai à nossa vizinha Espanha.
Já no escalão etário superior, 18 jovens futebolistas sob o comando de Carlos Queiroz viajam até a Arábia Saudita para disputar o Campeonato do Mundo de sub-19. O que acontece no deserto é hoje uma das mais belas recordações do futebol Português.
Os campeões do Mundo de 1989 tiveram carreiras bem distintas no mundo do futebol profissional. Apenas 9 conquistaram títulos nacionais, em termos de sucesso internacional, Fernando Couto e Paulo Sousa são aqueles que se destacaram de todos os outros e que mais troféus conquistaram nos clubes que representaram.
O central com o seu longo cabelo encaracolado como imagem de marca conquista cinco campeonatos nacionais (três com a camisola do FC Porto, um pelo Barcelona e outro pela Lazio), duas taças de Portugal (FC Porto), cinco supertaças (duas ao serviço do FC Porto, outras duas pela Lazio e uma pelo Barcelona), duas taças de Itália (Lazio), uma Taça UEFA (Parma), duas Taças das Vencedores das Taças (Barcelona e Lazio) e duas supertaças europeias (Barcelona e Lazio).
O médio, natural de Viseu, tem uma carreira fulgurante, depois de representar os dois eternos rivais de Lisboa (com a camisola encarnada conquista um campeonato e uma taça Portugal), sagra-se campeão de Itália para nos dois anos seguintes conquistar dois títulos consecutivos de Campeão Europeu, um pela "Vecchia Signora" e o segundo pelos Alemães do Borussia de Dortmund para na época seguinte conquistar a Taça UEFA pelo Inter de Milão.
São dois currículos invejáveis de dois jogadores com classe mundial e que saíram desta geração de ouro.
Carlos Queiroz já profetizava o sucesso destes jovens quando a eles se dirigiu na primeira palestra como treinador principal:
"...comecei por dizer-lhes que a partir daquele dia iríamos trabalhar para sermos Campeões do Mundo. E fez-se silêncio."
Até Carlos Queiroz, ser convocado era visto pelos jogadores como um prémio, mas com este professor de educação física como coordenador de todos os escalões jovens da federação portuguesa de futebol, vestir a camisola das quinas é o princípio da carreira de um atleta ao serviço de Portugal.
A famosa geração de ouro dá nas vistas em 1988 quando chega à final do Campeonato da Europa de sub-16, só conhece a derrota depois da lotaria da marcação das grandes penalidades, o prémio sai à nossa vizinha Espanha.
Já no escalão etário superior, 18 jovens futebolistas sob o comando de Carlos Queiroz viajam até a Arábia Saudita para disputar o Campeonato do Mundo de sub-19. O que acontece no deserto é hoje uma das mais belas recordações do futebol Português.
Os campeões do Mundo de 1989 tiveram carreiras bem distintas no mundo do futebol profissional. Apenas 9 conquistaram títulos nacionais, em termos de sucesso internacional, Fernando Couto e Paulo Sousa são aqueles que se destacaram de todos os outros e que mais troféus conquistaram nos clubes que representaram.
O central com o seu longo cabelo encaracolado como imagem de marca conquista cinco campeonatos nacionais (três com a camisola do FC Porto, um pelo Barcelona e outro pela Lazio), duas taças de Portugal (FC Porto), cinco supertaças (duas ao serviço do FC Porto, outras duas pela Lazio e uma pelo Barcelona), duas taças de Itália (Lazio), uma Taça UEFA (Parma), duas Taças das Vencedores das Taças (Barcelona e Lazio) e duas supertaças europeias (Barcelona e Lazio).
O médio, natural de Viseu, tem uma carreira fulgurante, depois de representar os dois eternos rivais de Lisboa (com a camisola encarnada conquista um campeonato e uma taça Portugal), sagra-se campeão de Itália para nos dois anos seguintes conquistar dois títulos consecutivos de Campeão Europeu, um pela "Vecchia Signora" e o segundo pelos Alemães do Borussia de Dortmund para na época seguinte conquistar a Taça UEFA pelo Inter de Milão.
São dois currículos invejáveis de dois jogadores com classe mundial e que saíram desta geração de ouro.
Carlos Queiroz já profetizava o sucesso destes jovens quando a eles se dirigiu na primeira palestra como treinador principal:
"...comecei por dizer-lhes que a partir daquele dia iríamos trabalhar para sermos Campeões do Mundo. E fez-se silêncio."