50 ANOS ATÉ CHEGAR A CASA, por Rui Alves
Foi longo o caminho do Sport Lisboa e Benfica para chegar ao Estádio da Luz.
Durante 50 anos, o clube faria uma viagem por Lisboa cheia de aventuras e dificuldades, uma verdadeira odisseia, até encontrar a sua casa.
O clube encarnado nasce junto ao Tejo, numa farmácia na Rua de Belém. Nos primeiros anos debate-se com um problema do qual dependia a sua sobrevivência, ter um campo para jogar.
Coloca duas balizas nas Terras do Desembargador, perto da Calçada da Ajuda, terrenos que eram públicos em 1907. Pouco tempo depois viaja oito quilómetros e muda-se para o Campo da Feiteira, localizado no bairro fronteiriço à Igreja de Benfica.
Quatro anos se esgotaram e com o aumento do aluguer, a despesa torna-se incomportável para o clube. A alternativa passa por uma faixa de terreno na estrada da Palhavã, que custava 125 mil-réis por cada semestre. No Verão de 1917, com a exigência de mais dinheiro do senhorio, o Benfica abandona Sete Rios.
A Quinta de Marrocos nas traseiras da Junta de Freguesia de Benfica é agora o novo ninho da águia, o denominado Campo do Benfica seria o palco do primeiro jogo à noite. Como aqueles terrenos acabaram por ser vendidos ao Ministério da Educação, os encarnados voam para as Amoreiras.
De 1925 a 1940 o Benfica vive nas Amoreiras, até que o ministro Duarte Pacheco decide construir a autoestrada que hoje chega a Cascais. O clube foi indemnizado em 600 contos e muda-se para o Campo Grande, recinto que estava abandonado e situado mesmo ao lado do Estádio do maior rival da cidade de Lisboa, o Sporting.
1 de dezembro de 1954, o sonho de um Estádio maior concretiza-se, foram precisos 50 anos para o Benfica chegar a casa.
Durante 50 anos, o clube faria uma viagem por Lisboa cheia de aventuras e dificuldades, uma verdadeira odisseia, até encontrar a sua casa.
O clube encarnado nasce junto ao Tejo, numa farmácia na Rua de Belém. Nos primeiros anos debate-se com um problema do qual dependia a sua sobrevivência, ter um campo para jogar.
Coloca duas balizas nas Terras do Desembargador, perto da Calçada da Ajuda, terrenos que eram públicos em 1907. Pouco tempo depois viaja oito quilómetros e muda-se para o Campo da Feiteira, localizado no bairro fronteiriço à Igreja de Benfica.
Quatro anos se esgotaram e com o aumento do aluguer, a despesa torna-se incomportável para o clube. A alternativa passa por uma faixa de terreno na estrada da Palhavã, que custava 125 mil-réis por cada semestre. No Verão de 1917, com a exigência de mais dinheiro do senhorio, o Benfica abandona Sete Rios.
A Quinta de Marrocos nas traseiras da Junta de Freguesia de Benfica é agora o novo ninho da águia, o denominado Campo do Benfica seria o palco do primeiro jogo à noite. Como aqueles terrenos acabaram por ser vendidos ao Ministério da Educação, os encarnados voam para as Amoreiras.
De 1925 a 1940 o Benfica vive nas Amoreiras, até que o ministro Duarte Pacheco decide construir a autoestrada que hoje chega a Cascais. O clube foi indemnizado em 600 contos e muda-se para o Campo Grande, recinto que estava abandonado e situado mesmo ao lado do Estádio do maior rival da cidade de Lisboa, o Sporting.
1 de dezembro de 1954, o sonho de um Estádio maior concretiza-se, foram precisos 50 anos para o Benfica chegar a casa.