2 JOGOS, 6 GOLOS por Rui Alves
António Oliveira ou simplesmente Oliveira, foi um médio que se transformava em avançado, e pertence a uma geração de grandes craques que arrastaram muitos adeptos aos estádios futebol
Irrequieto, cedo Oliveira revela-se como um menino indomável, talvez por isso os pais o tenham internado num colégio de Ermesinde, tinha ele 11 anos.
Imaginando os amigos que felizes jogavam à bola, engendrava aos fins de semana, diabólicos planos de fuga, que por vezes até resultavam e à boleia ou a pé chegava a Penafiel. De regresso forçado a Ermesinde, foi um ritual que se viria a repetir durante quatro anos.
Já com 15 anos e de corpo franzino, os primos mais velhos vaticinaram que nunca haveria de vestir a camisola do FC Porto, honra para outros jogadores com mais jeito do que ele e, fundamentalmente, com mais físico.
Mas o que lhe falta em músculo, sobra em orgulho.
Vai à experiência e encanta Artur Baeta e António Feliciano, os responsáveis portistas pela prospeção de jovens futebolistas. Dois anos nos juniores bastaram para passar a integrar a equipa principal.
No regresso de José Maria Pedroto às Antas, já Oliveira é uma vedeta do clube da cidade invicta, no entanto, é com o Mestre do futebol que conquista dois Campeonatos e uma Taça de Portugal e se transforma num jogador fabuloso.
Após uma curtíssima passagem pelo Bétis de Sevilha, envolve-se no Verão quente portista de 1980, quando o clube ficou sem a equipa, apoiando Pedroto e Pinto da Costa. Acordos vários, convenceram quase todos os jogadores a voltarem. Oliveira não.
Regressa à terra natal para ser jogador-treinador do Penafiel e em Fevereiro de 1981 é contratado, por 20 mil contos (cerca 1 milhão de euros), pelo Sporting. Na época seguinte sagra-se de novo, campeão nacional e coleciona mais uma Taça de Portugal.
Para quem acredite, ironias do destino, ou talvez não, é no clube de Lisboa que António Oliveira faz, aquele que unanimemente se considera como o jogo de toda uma carreira, em Setembro de 1982, frente ao Dínamo de Zagreb, para a Taça dos Campeões Europeus, hoje Liga dos Campeões.
Antes do jogo internacional, o Presidente leonino João Rocha confia nele como jogador-treinador, substituindo o inglês Malcolm Allison.
Este génio do futebol em seis dias faz 2 jogos e marca 6 golos! Para o Campeonato, o Ginásio de Alcobaça sofre com a sua arte de marcar golos...
E três dias depois na receção aos croatas, em homenagem à memória do seu pai, o talento do futebolista resplandece no relvado de Alvalade ao marcar mais 3 golos.
Irrequieto, cedo Oliveira revela-se como um menino indomável, talvez por isso os pais o tenham internado num colégio de Ermesinde, tinha ele 11 anos.
Imaginando os amigos que felizes jogavam à bola, engendrava aos fins de semana, diabólicos planos de fuga, que por vezes até resultavam e à boleia ou a pé chegava a Penafiel. De regresso forçado a Ermesinde, foi um ritual que se viria a repetir durante quatro anos.
Já com 15 anos e de corpo franzino, os primos mais velhos vaticinaram que nunca haveria de vestir a camisola do FC Porto, honra para outros jogadores com mais jeito do que ele e, fundamentalmente, com mais físico.
Mas o que lhe falta em músculo, sobra em orgulho.
Vai à experiência e encanta Artur Baeta e António Feliciano, os responsáveis portistas pela prospeção de jovens futebolistas. Dois anos nos juniores bastaram para passar a integrar a equipa principal.
No regresso de José Maria Pedroto às Antas, já Oliveira é uma vedeta do clube da cidade invicta, no entanto, é com o Mestre do futebol que conquista dois Campeonatos e uma Taça de Portugal e se transforma num jogador fabuloso.
Após uma curtíssima passagem pelo Bétis de Sevilha, envolve-se no Verão quente portista de 1980, quando o clube ficou sem a equipa, apoiando Pedroto e Pinto da Costa. Acordos vários, convenceram quase todos os jogadores a voltarem. Oliveira não.
Regressa à terra natal para ser jogador-treinador do Penafiel e em Fevereiro de 1981 é contratado, por 20 mil contos (cerca 1 milhão de euros), pelo Sporting. Na época seguinte sagra-se de novo, campeão nacional e coleciona mais uma Taça de Portugal.
Para quem acredite, ironias do destino, ou talvez não, é no clube de Lisboa que António Oliveira faz, aquele que unanimemente se considera como o jogo de toda uma carreira, em Setembro de 1982, frente ao Dínamo de Zagreb, para a Taça dos Campeões Europeus, hoje Liga dos Campeões.
Antes do jogo internacional, o Presidente leonino João Rocha confia nele como jogador-treinador, substituindo o inglês Malcolm Allison.
Este génio do futebol em seis dias faz 2 jogos e marca 6 golos! Para o Campeonato, o Ginásio de Alcobaça sofre com a sua arte de marcar golos...
E três dias depois na receção aos croatas, em homenagem à memória do seu pai, o talento do futebolista resplandece no relvado de Alvalade ao marcar mais 3 golos.