18 ANOS DEPOIS, O LEÃO CHORA! por Rui Alves
Os anos de ouro do futebol sportinguista passa pelos 5 violinos nas décadas de 40 e da primeira metade de 50 do século passado. Entre 1941 e 1954, o clube de Alvalade vence 9 campeonatos, exibindo com orgulho, a conquista do primeiro tetracampeonato do futebol português.
A construção do Estádio de Alvalade e inaugurado em 1956, impede então, a renovação da equipa e o futebol sportinguista entra num estado de melancolia que nem a conquista europeia da Taça dos Vencedores das Taças fez despertar o leão.
Durante a hegemonia do futebol encarnado, o Sporting consegue ser campeão de três em três anos, adiando o sonho do tetra ao seu rival da 2ª circular. Subitamente, no início da década de 80, o clube leonino captura por duas vezes o símbolo de campeão nacional, mas apesar de todos os esforços com efémeras reestruturações, passa por um período de enorme carência de títulos, até que em 2000, Inácio, antiga glória sportinguista está de volta ao clube do coração.
O Sporting tem um péssimo arranque na temporada 1999/2000, Giuseppe Materazzi, treinador escolhido para orientar a equipa leonina, sofre logo à 5ª jornada, o efeito da chicotada psicológica, termo dos mais famosos no vocabulário futebolístico e que significa, despedimento.
O italiano é então, substituído pelo antigo jogador e campeão europeu, Inácio que teve o mérito de aproveitar, a excelente condição física e de fazer acreditar que era possível vencer. Em Dezembro, o Sporting ocupa o 2º lugar a um ponto do FC Porto orientado por Fernando Santos e com Jardel em grande forma, o natal de 1999, afinal, existia esperança para os adeptos sportinguistas poderem festejar a época natalícia e aguardar pela prenda do milénio.
O caminho para o título é idealizado na reabertura do mercado em Janeiro. As contratações dos dois brasileiros, André Cruz e César Prates, mais o belga Mpenza, revelam-se fundamentais para as ambições do Sporting.
No jogo frente ao FC Porto, a famosa estrelinha da sorte acompanha Inácio, a equipa portista procura o “hexa” mas, um erro de Secretário, decide o clássico e empurra os leões para a desejada vitória no campeonato.
Na última jornada, depois de ter desperdiçado a hipótese de se sagrar campeão no reduto do eterno rival, o Sporting desloca-se a Paranhos para defrontar o Salgueiros, a equipa verde e branca tem que ganhar.
A 14 de Maio de 2000, no Estádio Vidal Pinheiro, ver o Sporting campeão sai muito caro para os adeptos leoninos, é como ir à ópera no Scala em Milão. O preço recorde dos bilhetes oscilava entre os 20 e 30 contos, passadas quase duas décadas, seria equivalente a 138 euros e os 208 euros.
Com o empate ao intervalo, a equipa portista tinha motivos para festejar, no entanto, na 2ª parte, o Sporting goleia e provoca a festa do universo sportinguista.
Em 1982, Inácio como jogador sai campeão. Regressa a Alvalade, 18 anos depois, agora na pele de treinador, sagra-se campeão e faz o leão chorar!
A maior dieta de campeonatos do Sporting até então, é interrompida no primeiro ano do novo milénio. É a concretização de um sonho como ele próprio confessa.
A construção do Estádio de Alvalade e inaugurado em 1956, impede então, a renovação da equipa e o futebol sportinguista entra num estado de melancolia que nem a conquista europeia da Taça dos Vencedores das Taças fez despertar o leão.
Durante a hegemonia do futebol encarnado, o Sporting consegue ser campeão de três em três anos, adiando o sonho do tetra ao seu rival da 2ª circular. Subitamente, no início da década de 80, o clube leonino captura por duas vezes o símbolo de campeão nacional, mas apesar de todos os esforços com efémeras reestruturações, passa por um período de enorme carência de títulos, até que em 2000, Inácio, antiga glória sportinguista está de volta ao clube do coração.
O Sporting tem um péssimo arranque na temporada 1999/2000, Giuseppe Materazzi, treinador escolhido para orientar a equipa leonina, sofre logo à 5ª jornada, o efeito da chicotada psicológica, termo dos mais famosos no vocabulário futebolístico e que significa, despedimento.
O italiano é então, substituído pelo antigo jogador e campeão europeu, Inácio que teve o mérito de aproveitar, a excelente condição física e de fazer acreditar que era possível vencer. Em Dezembro, o Sporting ocupa o 2º lugar a um ponto do FC Porto orientado por Fernando Santos e com Jardel em grande forma, o natal de 1999, afinal, existia esperança para os adeptos sportinguistas poderem festejar a época natalícia e aguardar pela prenda do milénio.
O caminho para o título é idealizado na reabertura do mercado em Janeiro. As contratações dos dois brasileiros, André Cruz e César Prates, mais o belga Mpenza, revelam-se fundamentais para as ambições do Sporting.
No jogo frente ao FC Porto, a famosa estrelinha da sorte acompanha Inácio, a equipa portista procura o “hexa” mas, um erro de Secretário, decide o clássico e empurra os leões para a desejada vitória no campeonato.
Na última jornada, depois de ter desperdiçado a hipótese de se sagrar campeão no reduto do eterno rival, o Sporting desloca-se a Paranhos para defrontar o Salgueiros, a equipa verde e branca tem que ganhar.
A 14 de Maio de 2000, no Estádio Vidal Pinheiro, ver o Sporting campeão sai muito caro para os adeptos leoninos, é como ir à ópera no Scala em Milão. O preço recorde dos bilhetes oscilava entre os 20 e 30 contos, passadas quase duas décadas, seria equivalente a 138 euros e os 208 euros.
Com o empate ao intervalo, a equipa portista tinha motivos para festejar, no entanto, na 2ª parte, o Sporting goleia e provoca a festa do universo sportinguista.
Em 1982, Inácio como jogador sai campeão. Regressa a Alvalade, 18 anos depois, agora na pele de treinador, sagra-se campeão e faz o leão chorar!
A maior dieta de campeonatos do Sporting até então, é interrompida no primeiro ano do novo milénio. É a concretização de um sonho como ele próprio confessa.