1º PORTUGUÊS A CORRER EM F1, por Rui Alves
Com talento para a música e para a ginástica, podia ter sido violinista ou atleta olímpico. Mas a carreira desportiva nos automóveis acontece devido a uma lesão num dos pés, tornando-se conhecido como o primeiro piloto português a correr na Fórmula Um.
Sem apoio do pai que era um industrial portuense, a sua entrada no desporto automóvel foi difícil. Utiliza o muito charme que tinha para ultrapassar as dificuldades financeiras, mesmo quando se atrasava no pagamento, no entanto, era uma questão de honra, pagar sempre as dívidas.
Vai pilotando nos vários níveis da competição automóvel, junta a experiência à conquista das simpatias e das cumplicidades necessárias para o levar até ao Circo da Fórmula Um.
No Grande Prémio de Portugal de 1959, Nicha faz a sua estreia na F1, corre com pilotos lendários como Moss, Hill, McLaren ou Brabham. Ao volante do Cooper-Maserati, viria a terminar o Circuito do Monsanto no 10º lugar, isto apesar de não estar familiarizado com o carro.
No ano seguinte, alinha novamente no GP de Portugal, mas o carro pouco competitivo face à concorrência, faz com que Nicha inicie a corrida no último lugar da grelha. No Circuito da Boavista do Porto e quando seguia em sétimo lugar à frente do Ferrari de Tony Brooks, os problemas mecânicos, impõem o abandono de Nicha na 37.ª volta, apesar de correr em casa.
Sempre nos limites, participaria em três Grandes Prémios de F1, a contar para o Campeonato do Mundo de Pilotos, em 1963 na Alemanha e Itália, 1964 de novo em Itália.
Para além da Fórmula 1, “Nicha” Cabral iria correr na Fórmula 2, categoria na qual sofre em 1965 um violento acidente em Rouen-les Essart. Em 1973, no Grande Prémio de Portugal, fica em oitavo lugar ao volante de um March, e no circuito de Benguela, em Angola, coleciona a última vitória.
Sem apoio do pai que era um industrial portuense, a sua entrada no desporto automóvel foi difícil. Utiliza o muito charme que tinha para ultrapassar as dificuldades financeiras, mesmo quando se atrasava no pagamento, no entanto, era uma questão de honra, pagar sempre as dívidas.
Vai pilotando nos vários níveis da competição automóvel, junta a experiência à conquista das simpatias e das cumplicidades necessárias para o levar até ao Circo da Fórmula Um.
No Grande Prémio de Portugal de 1959, Nicha faz a sua estreia na F1, corre com pilotos lendários como Moss, Hill, McLaren ou Brabham. Ao volante do Cooper-Maserati, viria a terminar o Circuito do Monsanto no 10º lugar, isto apesar de não estar familiarizado com o carro.
No ano seguinte, alinha novamente no GP de Portugal, mas o carro pouco competitivo face à concorrência, faz com que Nicha inicie a corrida no último lugar da grelha. No Circuito da Boavista do Porto e quando seguia em sétimo lugar à frente do Ferrari de Tony Brooks, os problemas mecânicos, impõem o abandono de Nicha na 37.ª volta, apesar de correr em casa.
Sempre nos limites, participaria em três Grandes Prémios de F1, a contar para o Campeonato do Mundo de Pilotos, em 1963 na Alemanha e Itália, 1964 de novo em Itália.
Para além da Fórmula 1, “Nicha” Cabral iria correr na Fórmula 2, categoria na qual sofre em 1965 um violento acidente em Rouen-les Essart. Em 1973, no Grande Prémio de Portugal, fica em oitavo lugar ao volante de um March, e no circuito de Benguela, em Angola, coleciona a última vitória.