1ª MEDALHA DE OURO, por Rui Alves
Com apenas 7 anos de idade, Carla Sacramento esperava escondida pelo fim da emissão da Televisão Pública de Portugal para assim, ouvir o hino nacional e sonhar que um dia viria a subir ao lugar ao mais alto do pódio.
Em representação do Fogueteiro, começa a correr aos 13 anos no clube fundado por Fernando Santos que a iria acompanhar nos primeiros passos no atletismo e que era o pai que ela não teve (faleceu ainda ela não era nascida).
Em menos de um mês, já era recordista nacional de iniciadas, mesmo quando confundiu, a cinco metros da meta, os traços na pista com a linha da meta.
No final da época, ingressa no Benfica, passa a ser orientada pelo prof. Fonseca e Costa, treinador que a acompanhou durante 12 épocas e responsável pelos seus primeiros sucessos internacionais. A evolução é rápida como a Carla era na pista, foi sucessivamente campeã nacional de juvenis, juniores e absolutos, proezas que repetiria na temporada seguinte.
A carreira internacional inicia-se em 1988, com 16 anos de idade, depois de ficar a escassos 16 centésimos do recorde de Portugal dos 800 metros, que Albertina Machado detinha, com 2.04,1.
Foi ao Mundial de Juniores, sendo apurada para as meias-finais. Em 1989 chega finalmente ao recorde de Portugal dos 800 metros (2.03,89) e começa a somar quartos lugares em competições internacionais: primeiro no Europeu de Juniores, no ano seguinte no Mundial da categoria (em 800 e 1500 m!), em 1992 no Europeu de Pista Coberta.
Até que chega o Europeu de pista coberta de 1996, antes da partida para a final dos 1500 metros, Carla Sacramento detentora do recorde de Portugal com 4.04,10, era a penúltima de entre as 12 finalistas.
O seu maior receio era que a final fosse tática, não foi. Seria mesmo uma corrida à medida da atleta portuguesa. Na Arena de Estocolmo, arranca na última volta para uma vitória sem contestação, sagrando-se campeã da Europa de pista coberta.
Carla que sonhava com o pódio, esperou 19 anos para ouvir o hino.
Em representação do Fogueteiro, começa a correr aos 13 anos no clube fundado por Fernando Santos que a iria acompanhar nos primeiros passos no atletismo e que era o pai que ela não teve (faleceu ainda ela não era nascida).
Em menos de um mês, já era recordista nacional de iniciadas, mesmo quando confundiu, a cinco metros da meta, os traços na pista com a linha da meta.
No final da época, ingressa no Benfica, passa a ser orientada pelo prof. Fonseca e Costa, treinador que a acompanhou durante 12 épocas e responsável pelos seus primeiros sucessos internacionais. A evolução é rápida como a Carla era na pista, foi sucessivamente campeã nacional de juvenis, juniores e absolutos, proezas que repetiria na temporada seguinte.
A carreira internacional inicia-se em 1988, com 16 anos de idade, depois de ficar a escassos 16 centésimos do recorde de Portugal dos 800 metros, que Albertina Machado detinha, com 2.04,1.
Foi ao Mundial de Juniores, sendo apurada para as meias-finais. Em 1989 chega finalmente ao recorde de Portugal dos 800 metros (2.03,89) e começa a somar quartos lugares em competições internacionais: primeiro no Europeu de Juniores, no ano seguinte no Mundial da categoria (em 800 e 1500 m!), em 1992 no Europeu de Pista Coberta.
Até que chega o Europeu de pista coberta de 1996, antes da partida para a final dos 1500 metros, Carla Sacramento detentora do recorde de Portugal com 4.04,10, era a penúltima de entre as 12 finalistas.
O seu maior receio era que a final fosse tática, não foi. Seria mesmo uma corrida à medida da atleta portuguesa. Na Arena de Estocolmo, arranca na última volta para uma vitória sem contestação, sagrando-se campeã da Europa de pista coberta.
Carla que sonhava com o pódio, esperou 19 anos para ouvir o hino.