TRIO EUGÉNIO PEPE por João Carlos Callixto
22 Fev 1966 - "Ai Barba"
Eugénio Pepe foi um dos músicos mais polivalentes na década de 60, quer como intérprete quer como compositor. Com Armando Cortez e Francisco Nicholson, fez parte da equipa criativa do programa “Riso & Ritmo”, que revisitamos neste “Gramofone” com a divertida canção “Ai Barba”, em 1966 – que não chegaria, no entanto, a ser editada em disco. Vocalista, pianista de boite (como se chama aliás uma das suas músicas) e compositor, dirigia então o seu conjunto, onde o humor marcava quase sempre presença.
O primeiro disco em que surge como titular é editado em 1965 pelo selo Alvorada, da Rádio Triunfo, e inclui as músicas “Só Bossa Nova”, “Agora Choro à Vontade”, “O Zé da Ribeira” e “Noiva do Alentejo”, todas de sua autoria. No disco seguinte, “O Fado em Bossa Nova”, Pepe apresenta arranjos em bossa nova para clássicos como “Lisboa à Noite”, “Rua dos Meus Ciúmes” ou “Rosinha dos Limões”, seguindo-se em 1966 um EP que contém o divertido “Pepe Fado” - que já no século XXI seria alvo de uma versão pelo Real Combo Lisbonense. Nos anos 60, Carlos do Carmo, Tony de Matos ou Ada de Castro tinham sido alguns dos nomes a darem voz às suas composições.
No momento de hoje, Eugénio Pepe surge acompanhado Joaquim Lourenço, no contrabaixo, e de Carlos Fernandes, conhecido por "Tachi", na bateria. A forma como o então trio grafava o seu nome era também curiosa, já que apresentava uma vírgula entre “Eu” e “génio”, para permitir a brincadeira também ao nível do nome. Pepe fundara entretanto em 1966 a editora Riso & Ritmo, também com os actores Armando Cortez e Francisco Nicholson, e nela publica vários discos com o seu conjunto (onde chega a gravar uma versão de “Ob-La-Di, Ob-La-Da”, dos Beatles) e ainda com pseudónimos, como Barnabé.
Em 1969, a canção infantil "Vamos Dormir", com letra de Alexandre O'Neill e música de Eugénio Pepe, é publicada em single, levando uma geração de crianças a ir para a cama e sendo precursora da música do famoso boneco Vitinho.
O primeiro disco em que surge como titular é editado em 1965 pelo selo Alvorada, da Rádio Triunfo, e inclui as músicas “Só Bossa Nova”, “Agora Choro à Vontade”, “O Zé da Ribeira” e “Noiva do Alentejo”, todas de sua autoria. No disco seguinte, “O Fado em Bossa Nova”, Pepe apresenta arranjos em bossa nova para clássicos como “Lisboa à Noite”, “Rua dos Meus Ciúmes” ou “Rosinha dos Limões”, seguindo-se em 1966 um EP que contém o divertido “Pepe Fado” - que já no século XXI seria alvo de uma versão pelo Real Combo Lisbonense. Nos anos 60, Carlos do Carmo, Tony de Matos ou Ada de Castro tinham sido alguns dos nomes a darem voz às suas composições.
No momento de hoje, Eugénio Pepe surge acompanhado Joaquim Lourenço, no contrabaixo, e de Carlos Fernandes, conhecido por "Tachi", na bateria. A forma como o então trio grafava o seu nome era também curiosa, já que apresentava uma vírgula entre “Eu” e “génio”, para permitir a brincadeira também ao nível do nome. Pepe fundara entretanto em 1966 a editora Riso & Ritmo, também com os actores Armando Cortez e Francisco Nicholson, e nela publica vários discos com o seu conjunto (onde chega a gravar uma versão de “Ob-La-Di, Ob-La-Da”, dos Beatles) e ainda com pseudónimos, como Barnabé.
Em 1969, a canção infantil "Vamos Dormir", com letra de Alexandre O'Neill e música de Eugénio Pepe, é publicada em single, levando uma geração de crianças a ir para a cama e sendo precursora da música do famoso boneco Vitinho.