TONY DE MATOS por João Carlos Callixto
10 Dez 1965 - "Vai com Ela"
O “Gramofone” hoje é conduzido pela voz e pelo talento do “trovador romântico” Tony de Matos. Famoso por canções como “Cartas de Amor”, “Vendaval”, “Só Nós Dois” ou “O Destino Marca a Hora”, teve também ao longo da carreira algumas versões que acabou por tornar suas, tal era a força e carisma que imprimia às interpretações.
É esse o caso desta “Vai com Ela”, que tinha sido originalmente gravada pela cantora italiana Milva em 1964, e que é aqui adaptada para português por Francisco Nicholson. Foi apresentada ao vivo em Dezembro de 1965 no programa “Riso & Ritmo”, que se tinha estreado na RTP dois meses antes. Nesta emissão, esteve também Amália Rodrigues e a orquestra residente era a do maestro Jorge Costa Pinto, que dirigiu o cantor no disco que sairia poucos meses depois com esta canção. Trata-se do EP que abria com “Nada e Ninguém”, que Tony de Matos levou ao Festival da Canção de 1966, onde acaba no entanto por ficar em 8.º e último lugar – a vencedora seria Madalena Iglésias, com “Ele e Ela”.
A carreira discográfica do cantor tinha começado na editora Ibéria, de Manuel Simões, em inícios de 50s, passando depois pela Valentim de Carvalho. No Brasil, onde se instala na segunda metade dessa década, grava para várias etiquetas. Até 1963, é a Rádio Triunfo que publica os seus novos temas, mas assina de novo com a casa Valentim, onde permanece até 1967. Com a criação do selo discográfico Estúdio, em que se envolve com o amigo Emílio Mateus, chega também o período mais longevo da sua carreira, de cerca de uma década. Aí, grava a banda sonora do filme “Derrapagem”, uma produção sua, e também uma versão de “E Depois do Adeus”, logo em 1974, entre dezenas de outros temas.
Já nos anos 80, as novas gerações mostram que o talento de Tony de Matos não lhes era de forma nenhuma indiferente, com José Cid, Paulo de Carvalho, Tozé Brito, Vitorino, João Gil ou Rui Veloso a escreverem originais para a sua voz. Ele, como sempre, deixava-se ir com ela.
É esse o caso desta “Vai com Ela”, que tinha sido originalmente gravada pela cantora italiana Milva em 1964, e que é aqui adaptada para português por Francisco Nicholson. Foi apresentada ao vivo em Dezembro de 1965 no programa “Riso & Ritmo”, que se tinha estreado na RTP dois meses antes. Nesta emissão, esteve também Amália Rodrigues e a orquestra residente era a do maestro Jorge Costa Pinto, que dirigiu o cantor no disco que sairia poucos meses depois com esta canção. Trata-se do EP que abria com “Nada e Ninguém”, que Tony de Matos levou ao Festival da Canção de 1966, onde acaba no entanto por ficar em 8.º e último lugar – a vencedora seria Madalena Iglésias, com “Ele e Ela”.
A carreira discográfica do cantor tinha começado na editora Ibéria, de Manuel Simões, em inícios de 50s, passando depois pela Valentim de Carvalho. No Brasil, onde se instala na segunda metade dessa década, grava para várias etiquetas. Até 1963, é a Rádio Triunfo que publica os seus novos temas, mas assina de novo com a casa Valentim, onde permanece até 1967. Com a criação do selo discográfico Estúdio, em que se envolve com o amigo Emílio Mateus, chega também o período mais longevo da sua carreira, de cerca de uma década. Aí, grava a banda sonora do filme “Derrapagem”, uma produção sua, e também uma versão de “E Depois do Adeus”, logo em 1974, entre dezenas de outros temas.
Já nos anos 80, as novas gerações mostram que o talento de Tony de Matos não lhes era de forma nenhuma indiferente, com José Cid, Paulo de Carvalho, Tozé Brito, Vitorino, João Gil ou Rui Veloso a escreverem originais para a sua voz. Ele, como sempre, deixava-se ir com ela.