TAXI por João Carlos Callixto
3 Dez 1984 - "Revólver"
Os Taxi foram um dos grupos mais populares do pop rock nacional na década de 80 e um dos nomes impulsionadores do chamado “boom” do rock de então. Neste “Gramofone”, estamos em 1984, com a canção “Revólver”, do popular álbum “Cairo”, apresentada no programa “1, 2, 3”, com Carlos Cruz.
Oriundos do Porto, os Taxi tiveram uma primeira e menos conhecida vida musical. Com o nome Pesquisa, gravaram em 1977 um single com as músicas "Dude's Serenade" e "Fool Dream". Filiados numa estética sonora devedora do rock progressivo, piscando os olhos a uns Genesis, eram então formados pelo futuros quatro “taxistas” - João Grande (voz), Henrique Oliveira (guitarra), Rui Taborda (baixo) e Rodrigo Freitas (bateria) – e ainda por Luís Ruvina, nos teclados. A edição desse disco correu por conta da banda, mostrando desde logo o grau de empenho de todos em relação à Música.
Quatro anos depois, o grande público é tomado de “assalto” pela estreia dos Taxi. Como primeiro álbum de rock a receber o galardão de "disco de ouro", conquistou uma base de fãs gigante e transformou em clássicos instantâneos canções como "Chiclete", "Vida de Cão", "A Queda dos Anjos" ou "T.V.W.C.". Curiosamente, algumas delas tinham sido escritas originalmente em inglês e foi por indicação de António Avelar de Pinho (membro fundador da Banda do Casaco e produtor do álbum) que passaram a ser cantadas em português. Como assistente de produção estava Aníbal Miranda, ele próprio com uma carreira como intérprete que tinha começado de forma mais séria no início dos anos 70 mas que conhecia na mesma altura novos passos.
O disco seguinte dos Taxi, “Cairo”, de onde vem este “Revólver” de hoje, conheceu uma edição bem especial em 1982, ao ser lançado numa lata de metal - à imagem de “Metal Box”, segundo álbum dos ingleses P.I.L., de John Lydon. “1-2-Esquerdo-Direito”, “O Fio da Navalha” ou a própria canção “Cairo” foram novos sucessos e confirmaram a extrema popularidade do grupo. Mas o boom do rock português chegaria ao ano seguinte com menos força e “Salutz”, terceiro álbum dos Taxi, não foi recebido da mesma forma que os dois trabalhos anteriores. “The Night”, último longa duração da banda até à saída de “Amanhã”, em 2009, trouxe a novidade de ser cantado em inglês e marcou então o fim da banda. Mas, como diz outra canção sua, “O Céu Pode Esperar”, e aqui estão os Taxi agora com este “Revólver”!
Oriundos do Porto, os Taxi tiveram uma primeira e menos conhecida vida musical. Com o nome Pesquisa, gravaram em 1977 um single com as músicas "Dude's Serenade" e "Fool Dream". Filiados numa estética sonora devedora do rock progressivo, piscando os olhos a uns Genesis, eram então formados pelo futuros quatro “taxistas” - João Grande (voz), Henrique Oliveira (guitarra), Rui Taborda (baixo) e Rodrigo Freitas (bateria) – e ainda por Luís Ruvina, nos teclados. A edição desse disco correu por conta da banda, mostrando desde logo o grau de empenho de todos em relação à Música.
Quatro anos depois, o grande público é tomado de “assalto” pela estreia dos Taxi. Como primeiro álbum de rock a receber o galardão de "disco de ouro", conquistou uma base de fãs gigante e transformou em clássicos instantâneos canções como "Chiclete", "Vida de Cão", "A Queda dos Anjos" ou "T.V.W.C.". Curiosamente, algumas delas tinham sido escritas originalmente em inglês e foi por indicação de António Avelar de Pinho (membro fundador da Banda do Casaco e produtor do álbum) que passaram a ser cantadas em português. Como assistente de produção estava Aníbal Miranda, ele próprio com uma carreira como intérprete que tinha começado de forma mais séria no início dos anos 70 mas que conhecia na mesma altura novos passos.
O disco seguinte dos Taxi, “Cairo”, de onde vem este “Revólver” de hoje, conheceu uma edição bem especial em 1982, ao ser lançado numa lata de metal - à imagem de “Metal Box”, segundo álbum dos ingleses P.I.L., de John Lydon. “1-2-Esquerdo-Direito”, “O Fio da Navalha” ou a própria canção “Cairo” foram novos sucessos e confirmaram a extrema popularidade do grupo. Mas o boom do rock português chegaria ao ano seguinte com menos força e “Salutz”, terceiro álbum dos Taxi, não foi recebido da mesma forma que os dois trabalhos anteriores. “The Night”, último longa duração da banda até à saída de “Amanhã”, em 2009, trouxe a novidade de ser cantado em inglês e marcou então o fim da banda. Mas, como diz outra canção sua, “O Céu Pode Esperar”, e aqui estão os Taxi agora com este “Revólver”!