SHEIKS por João Carlos Callixto
19 Junho 1966 - “Tell Me Bird”
Os Sheiks foram um dos mais populares conjuntos nacionais de pop rock dos anos 60, sendo por muitos apontados como os nossos Beatles. Autores dos sucessos “Tell Me Bird” e “Missing You”, é a primeira destas músicas que trazemos ao “Gramofone” de hoje, numa gravação transmitida pela RTP na sequência de uma entrevista com o jornalista José Mensurado.
Se a formação clássica do grupo conta com Carlos Mendes (voz, guitarra baixo e depois ritmo), Fernando Chaby (guitarra solo), Edmundo Silva (guitarra baixo) e Paulo de Carvalho (voz, bateria), no alinhamento inicial encontramos Jorge Barreto (guitarra ritmo) em vez de Edmundo, que era então membro do Conjunto Mistério.
Às portas do Verão de 1965, é publicado o primeiro EP do grupo, que inclui uma versão para o standard americano “Summertime”. As restantes três canções eram originais – uma delas, “Copo”, da autoria de Paulo de Carvalho, vinha com um sabor brasileiro, a que não era alheia a grande paixão do músico pelos sons do país irmão.
O ano seguinte, 1966, que é também o nosso ano de hoje aqui no “Gramofone”, conhece uma verdadeira explosão de popularidade da parte dos Sheiks, com sessões de autógrafos repletas de fãs e discos atrás uns dos outros. Só de originais, a Valentim de Carvalho (editora do grupo ao longo de toda a década de 60) publica-lhes cinco, embora o grupo nunca tenha chegado a gravar nenhum álbum.
Apostando acima de tudo nas canções originais, apenas no terceiro dos Sheiks disco voltamos a encontrar versões, que tanto vêm dos Beatles (como “Michelle”) como de Lee Hazlewood (caso de “These Boots Are Made for Walkin’”).
Mas tinha sido o segundo disco o grande êxito do grupo. É lá que encontramos “Tell Me Bird” e “Missing You”, o primeiro da autoria de Paulo de Carvalho e o segundo de José Alberto Diogo (letra) e Carlos Mendes (música).
O bom resultado de Portugal no Mundial de Futebol de 1966 traz a edição de um single com as canções “Portugal É Que É o Tal” e “Eusébio”. No final desse mesmo ano, o grupo rumo a Paris, onde se apresenta com sucesso no bar Le Bilboquet, e onde grava o penúltimo disco, o EP “Sheiks em Paris”.
Com a saída de Carlos Mendes em Janeiro de 1967, no regresso da cidade-luz, entra Fernando Tordo para o seu lugar e é com ele que gravam o derradeiro trabalho, “That’s All”, já marcado pelo rock psicadélico.
No final da década seguinte, o grupo reúne-se e grava dois álbuns, na mesma altura em que apresenta na RTP a série original “Sheiks com Cobertura”, onde cantavam e abriam as portas à música de quase todos os grandes artistas portugueses de então.
Se a formação clássica do grupo conta com Carlos Mendes (voz, guitarra baixo e depois ritmo), Fernando Chaby (guitarra solo), Edmundo Silva (guitarra baixo) e Paulo de Carvalho (voz, bateria), no alinhamento inicial encontramos Jorge Barreto (guitarra ritmo) em vez de Edmundo, que era então membro do Conjunto Mistério.
Às portas do Verão de 1965, é publicado o primeiro EP do grupo, que inclui uma versão para o standard americano “Summertime”. As restantes três canções eram originais – uma delas, “Copo”, da autoria de Paulo de Carvalho, vinha com um sabor brasileiro, a que não era alheia a grande paixão do músico pelos sons do país irmão.
O ano seguinte, 1966, que é também o nosso ano de hoje aqui no “Gramofone”, conhece uma verdadeira explosão de popularidade da parte dos Sheiks, com sessões de autógrafos repletas de fãs e discos atrás uns dos outros. Só de originais, a Valentim de Carvalho (editora do grupo ao longo de toda a década de 60) publica-lhes cinco, embora o grupo nunca tenha chegado a gravar nenhum álbum.
Apostando acima de tudo nas canções originais, apenas no terceiro dos Sheiks disco voltamos a encontrar versões, que tanto vêm dos Beatles (como “Michelle”) como de Lee Hazlewood (caso de “These Boots Are Made for Walkin’”).
Mas tinha sido o segundo disco o grande êxito do grupo. É lá que encontramos “Tell Me Bird” e “Missing You”, o primeiro da autoria de Paulo de Carvalho e o segundo de José Alberto Diogo (letra) e Carlos Mendes (música).
O bom resultado de Portugal no Mundial de Futebol de 1966 traz a edição de um single com as canções “Portugal É Que É o Tal” e “Eusébio”. No final desse mesmo ano, o grupo rumo a Paris, onde se apresenta com sucesso no bar Le Bilboquet, e onde grava o penúltimo disco, o EP “Sheiks em Paris”.
Com a saída de Carlos Mendes em Janeiro de 1967, no regresso da cidade-luz, entra Fernando Tordo para o seu lugar e é com ele que gravam o derradeiro trabalho, “That’s All”, já marcado pelo rock psicadélico.
No final da década seguinte, o grupo reúne-se e grava dois álbuns, na mesma altura em que apresenta na RTP a série original “Sheiks com Cobertura”, onde cantavam e abriam as portas à música de quase todos os grandes artistas portugueses de então.