PERSPECTIVA por João Carlos Callixto
28 Jan 1979 - "O Oitavo Sorriso"
Oriundo do Barreiro, o grupo Perspectiva foi um dos nomes grandes do rock progressivo em Portugal, e nele militava Tó Pinheiro da Silva, actualmente um dos mais reputados técnicos de som do país. Em consonância com o pico tardio do rock progressivo entre nós, estamos neste “Gramofone” em Janeiro de 1979 e com o videoclip da música “O Oitavo Sorriso”.
Os Perspectiva tinham-se formado em finais de 1973, depois de um período em que actuaram com o nome Plexus – nome também de outra banda da época, na área do jazz e da música improvisada. Após algumas mudanças de elementos, seria com Victor Real (voz), José Manuel Pereira (guitarra), Tó Pinheiro da Silva (guitarra, flauta), Luís Miguel da Luz (baixo) e Victor Ferrão (bateria) que os Perspectiva vêem editado em 1976 o primeiro disco.
"Lá Fora a Cidade", com “Os Homens da Minha Terra” no lado B, mostrava desde logo a paixão sinfónica do grupo, com arranjos orquestrais. Tal como o trabalho seguinte, foi produzido pela dupla de autores da Banda do Casaco, António Avelar de Pinho e Nuno Rodrigues. Tó Pinheiro da Silva seria aliás logo chamado para este grupo, participando já nas sessões de “Hoje Há Conquilhas, Amanhã Não Sabemos”, terceiro álbum da Banda.
Com um antigo elemento, Carlos Viana (teclas), a ser de novo recrutado para os Perspectiva, sai do grupo Victor Ferrão e entra para o seu lugar Raul Rosa. Este, tal como o novo percussionista, José Firmino Pascoal, tinha integrado a formação de 1976 dos Tantra. É esta a formação que grava o segundo e último disco, com "Rei Posto, Rei Morto" no lado A e este “O Oitavo Sorriso” no lado B. A letra é de José Beiramar e a música de José Manuel Pereira e de Tó Pinheiro da Silva e o videoclip foi originalmente produzido pela RTP para o programa “Semi-breves”. O grupo terminaria no final do ano de 1979, deixando para trás um histórico concerto nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, ao lado da Orquestra Sinfónica da RDP, e "A Quinta Parte do Mundo", um álbum gravado e com título mas que se mantém inédito até hoje.
Os Perspectiva tinham-se formado em finais de 1973, depois de um período em que actuaram com o nome Plexus – nome também de outra banda da época, na área do jazz e da música improvisada. Após algumas mudanças de elementos, seria com Victor Real (voz), José Manuel Pereira (guitarra), Tó Pinheiro da Silva (guitarra, flauta), Luís Miguel da Luz (baixo) e Victor Ferrão (bateria) que os Perspectiva vêem editado em 1976 o primeiro disco.
"Lá Fora a Cidade", com “Os Homens da Minha Terra” no lado B, mostrava desde logo a paixão sinfónica do grupo, com arranjos orquestrais. Tal como o trabalho seguinte, foi produzido pela dupla de autores da Banda do Casaco, António Avelar de Pinho e Nuno Rodrigues. Tó Pinheiro da Silva seria aliás logo chamado para este grupo, participando já nas sessões de “Hoje Há Conquilhas, Amanhã Não Sabemos”, terceiro álbum da Banda.
Com um antigo elemento, Carlos Viana (teclas), a ser de novo recrutado para os Perspectiva, sai do grupo Victor Ferrão e entra para o seu lugar Raul Rosa. Este, tal como o novo percussionista, José Firmino Pascoal, tinha integrado a formação de 1976 dos Tantra. É esta a formação que grava o segundo e último disco, com "Rei Posto, Rei Morto" no lado A e este “O Oitavo Sorriso” no lado B. A letra é de José Beiramar e a música de José Manuel Pereira e de Tó Pinheiro da Silva e o videoclip foi originalmente produzido pela RTP para o programa “Semi-breves”. O grupo terminaria no final do ano de 1979, deixando para trás um histórico concerto nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, ao lado da Orquestra Sinfónica da RDP, e "A Quinta Parte do Mundo", um álbum gravado e com título mas que se mantém inédito até hoje.