PEDRO BARROSO por João Carlos Callixto
23 Dez 1981 - "Cantarei"
O “Natal dos Hospitais” é um dos programas com maior carga histórica na RTP e é a ele hoje que viajamos aqui no “Gramofone”, para mostrar um excerto da edição de 1981. E se o programa é histórico, o momento também o é: Pedro Barroso estreava então ao vivo um dos vários clássicos da sua carreira, a canção “Cantarei”.
Um dos grandes cantautores do último meio século, a sua estreia tinha acontecido no programa “Zip-Zip”, em 1969. Aí, Pedro Barroso apresenta algumas das canções que fazem parte do seu primeiro disco, “Trova-dor”, editado precisamente pelo selo Zip-Zip e que contou com produção de Thilo Krasmann. Até 1974, é também pelo teatro que o encontramos: entra nas peças “Breve Sumário da História de Deus” e “Fuenteovejuna”.
Depois de dois singles, “1.º de Maio” e “Pastilhas Reacção”, com arranjos respectivamente de Pedro Osório e de Jorge Palma, chega finalmente o primeiro álbum, “Lutas Velhas Canto Novo”, editado pelo selo Diapasão em 1976. Poetas como José Saramago, Sá de Miranda ou Cesário Verde faziam parte do lote de autores a povoar os discos de Pedro Barroso, estando este último incluído em “Cantos à Terra-Madre”, de 1982.
Foi precisamente numa pré-apresentação desse trabalho que o nosso cantautor de hoje trouxe ao “Natal dos Hospitais” de 1981 o tema “Cantarei”, que viria a ser um dos vários do álbum a destacar-se, ao lado de “Tanta Gente” ou do divertido e bem popular “Cantar Brejeiro”. Muitos outros temas seus continuam bem presentes na memória de muitos, como “Ai Consta”, “Viva Quem Canta” ou “Menina dos Olhos d'Água”, numa carreira que continua bem activa até aos dias de hoje – como o prova o álbum “Artes do Futuro”, de 2017, já o 18º de estúdio do músico.
Um dos grandes cantautores do último meio século, a sua estreia tinha acontecido no programa “Zip-Zip”, em 1969. Aí, Pedro Barroso apresenta algumas das canções que fazem parte do seu primeiro disco, “Trova-dor”, editado precisamente pelo selo Zip-Zip e que contou com produção de Thilo Krasmann. Até 1974, é também pelo teatro que o encontramos: entra nas peças “Breve Sumário da História de Deus” e “Fuenteovejuna”.
Depois de dois singles, “1.º de Maio” e “Pastilhas Reacção”, com arranjos respectivamente de Pedro Osório e de Jorge Palma, chega finalmente o primeiro álbum, “Lutas Velhas Canto Novo”, editado pelo selo Diapasão em 1976. Poetas como José Saramago, Sá de Miranda ou Cesário Verde faziam parte do lote de autores a povoar os discos de Pedro Barroso, estando este último incluído em “Cantos à Terra-Madre”, de 1982.
Foi precisamente numa pré-apresentação desse trabalho que o nosso cantautor de hoje trouxe ao “Natal dos Hospitais” de 1981 o tema “Cantarei”, que viria a ser um dos vários do álbum a destacar-se, ao lado de “Tanta Gente” ou do divertido e bem popular “Cantar Brejeiro”. Muitos outros temas seus continuam bem presentes na memória de muitos, como “Ai Consta”, “Viva Quem Canta” ou “Menina dos Olhos d'Água”, numa carreira que continua bem activa até aos dias de hoje – como o prova o álbum “Artes do Futuro”, de 2017, já o 18º de estúdio do músico.