OS CHINCHILAS por João Carlos Callixto
26 Set 1970 - "D. João"
O movimento psicadélico em Portugal teve alguns nomes de topo. Um deles foi sem dúvida os Chinchilas, liderados pelo guitarrista Filipe Mendes, hoje em dia mais conhecido como Phil Mendrix. É o seu grupo que está aqui em destaque no “Gramofone”, com uma música de 1970.
Fundados seis anos antes, os Chinchilas começaram por acompanhar o cantor Fernando Ferrer. Em 1965, com Filipe Mendes, Alfredo Azinheira, no baixo, José Machado (conhecido como “Chopin”), nas teclas, e Vítor Mamede, na bateria, vencem o Festival de Música Moderna da Costa do Sol. Participam depois no famoso Festival Ié-Ié no Cinema Monumental, terminando em 6º lugar na final do mesmo, em 1966.
Nas eliminatórias do concurso, chegam a contar nas suas fileiras com músicos como Carlos Bastos – que depois popularizaria a canção “Hey Jude”, dos Beatles, em registo de fado – ou Mário Piçarra – filho do cantor Luís Piçarra e também músico a solo, além de ter integrado os Terra a Terra. Quando chegam aos discos, em 1967, por mão da editora Tecla, do maestro Jorge Costa Pinto, é o venezuelano Salvador Klumbos o quinto elemento.
Nesse EP de estreia, juntam três composições originais do grupo e uma versão de “I'm a Believer”, de Neil Diamond, e sucesso recente pelas mãos dos Monkees. Em 1968, são publicados dois singles, um deles contando com João Maló no baixo e o outro com Filipe Mendes ao comando de todos os instrumentos, numa atitude pioneira para o nosso rock.
A música de hoje vem de 1970 e tinha sido enviada para pré-selecção no Festival RTP da Canção. Sendo rejeitada, “D. João” é a aposta dos Chinchilas no Festival Barbarela de Conjuntos, que se realiza em Junho desse ano em Palma de Maiorca, e onde se apresentam ao vivo. Gravam depois o tema em disco, o último do grupo, e participam no programa “Ensaio”, da RTP, da autoria do radialista João Martins. Ao lado de Filipe Mendes, estão dois dos músicos que gravam esse single: Luís Pedro Fonseca e Guilherme Inês, ambos mais tarde dos Salada de Frutas. Só faltou à chamada o baixista Pedro Romeiro, que tinha gravado esse derradeiro single.
Fundados seis anos antes, os Chinchilas começaram por acompanhar o cantor Fernando Ferrer. Em 1965, com Filipe Mendes, Alfredo Azinheira, no baixo, José Machado (conhecido como “Chopin”), nas teclas, e Vítor Mamede, na bateria, vencem o Festival de Música Moderna da Costa do Sol. Participam depois no famoso Festival Ié-Ié no Cinema Monumental, terminando em 6º lugar na final do mesmo, em 1966.
Nas eliminatórias do concurso, chegam a contar nas suas fileiras com músicos como Carlos Bastos – que depois popularizaria a canção “Hey Jude”, dos Beatles, em registo de fado – ou Mário Piçarra – filho do cantor Luís Piçarra e também músico a solo, além de ter integrado os Terra a Terra. Quando chegam aos discos, em 1967, por mão da editora Tecla, do maestro Jorge Costa Pinto, é o venezuelano Salvador Klumbos o quinto elemento.
Nesse EP de estreia, juntam três composições originais do grupo e uma versão de “I'm a Believer”, de Neil Diamond, e sucesso recente pelas mãos dos Monkees. Em 1968, são publicados dois singles, um deles contando com João Maló no baixo e o outro com Filipe Mendes ao comando de todos os instrumentos, numa atitude pioneira para o nosso rock.
A música de hoje vem de 1970 e tinha sido enviada para pré-selecção no Festival RTP da Canção. Sendo rejeitada, “D. João” é a aposta dos Chinchilas no Festival Barbarela de Conjuntos, que se realiza em Junho desse ano em Palma de Maiorca, e onde se apresentam ao vivo. Gravam depois o tema em disco, o último do grupo, e participam no programa “Ensaio”, da RTP, da autoria do radialista João Martins. Ao lado de Filipe Mendes, estão dois dos músicos que gravam esse single: Luís Pedro Fonseca e Guilherme Inês, ambos mais tarde dos Salada de Frutas. Só faltou à chamada o baixista Pedro Romeiro, que tinha gravado esse derradeiro single.