NICOLAU BREYNER por João Carlos Callixto
4 Mar 1968 - "Pouco Mais"
Para muitos, o nome em destaque neste “Gramofone” será uma revelação: sim, Nicolau Breyner, que todos conhecemos e respeitamos como um dos maiores actores nacionais dos últimos sessenta anos, teve também uma carreira como cantor. A paragem de hoje é assim no Festival da Canção de 1968, onde Nicolau interpretou “Pouco Mais”.
Apesar de ter estudado canto, a carreira discográfica tinha começado um ano antes. Pela editora Tecla, do maestro Jorge Costa Pinto, Nicolau Breyner grava um primeiro disco em que inclui originais e versões, nomeadamante de “O Vento Mudou” - tema vencedor do Festival RTP da Canção desse ano, na voz de Eduardo Nascimento.
No Festival do ano seguinte, ganho por Carlos Mendes com a canção “Verão”, Nicolau obtém um honroso quarto lugar com esta canção de hoje. “Pouco Mais” tem letra de César de Oliveira e música de João Vasconcelos, dois nomes ligados ao teatro de revista em que Nicolau também se movimentou com sucesso.
A carreira discográfica do actor continuou até à primeira metade dos anos 80, conhecendo momentos de grande sucesso – como o divertido “Senhor Feliz e Senhor Contente”, com Herman José, em 1975 – e outros menos recordados mas não menos curiosos – como o “Tango do Orangotango”, da dupla António Avelar de Pinho e Nuno Rodrigues, em 1978. Jorge Costa Pinto, Tozé Brito ou Armando Gama seriam outros dos nomes a escreverem para Nicolau Breyner, numa carreira que importa trazer de novo ao presente.
Apesar de ter estudado canto, a carreira discográfica tinha começado um ano antes. Pela editora Tecla, do maestro Jorge Costa Pinto, Nicolau Breyner grava um primeiro disco em que inclui originais e versões, nomeadamante de “O Vento Mudou” - tema vencedor do Festival RTP da Canção desse ano, na voz de Eduardo Nascimento.
No Festival do ano seguinte, ganho por Carlos Mendes com a canção “Verão”, Nicolau obtém um honroso quarto lugar com esta canção de hoje. “Pouco Mais” tem letra de César de Oliveira e música de João Vasconcelos, dois nomes ligados ao teatro de revista em que Nicolau também se movimentou com sucesso.
A carreira discográfica do actor continuou até à primeira metade dos anos 80, conhecendo momentos de grande sucesso – como o divertido “Senhor Feliz e Senhor Contente”, com Herman José, em 1975 – e outros menos recordados mas não menos curiosos – como o “Tango do Orangotango”, da dupla António Avelar de Pinho e Nuno Rodrigues, em 1978. Jorge Costa Pinto, Tozé Brito ou Armando Gama seriam outros dos nomes a escreverem para Nicolau Breyner, numa carreira que importa trazer de novo ao presente.