MAX por João Carlos Callixto
10 Ago 1959 - "Cha-Cha-Cha em Lisboa"
O “Gramofone” de hoje viaja até à Ilha da Madeira, mas regressa logo de seguida ao continente em ritmo de chá chá chá. A estrela é Max, nascido Maximiano de Sousa, e que começou por se destacar na sua ilha ao lado do Conjunto de Tony Amaral. Em 1946, este grupo vem para Lisboa, e apresenta-se com sucesso nas noites da capital. Carlos Menezes, o guitarrista, cedo chama a atenção com a sua guitarra eléctrica, de que foi um dos pioneiros a nível nacional.
Assinando com a Valentim de Carvalho, o Conjunto de Tony Amaral abre a nova década com um disco que reúne duas canções que se tornariam clássicos: o folclórico “Bailinho da Madeira” e as “Noites da Madeira” tão belas que acabam de ter uma versão pela Ala dos Namorados. O sucesso de Max como cantor era já grande, o que lhe permite assinar contrato a solo também. Chegam então, sempre em 78 rotações, canções como “O Magala”, “A Rosinha dos Limões”, “Sinal da Cruz”, “Porto Santo” ou “A Mula da Cooperativa”, que rapidamente ajudam a espalhar o nome do seu cantor aos quatro ventos.
E o êxito chega ao outro lado do Atlântico, com Max a apresentar-se nos EUA na recta final da década de 50. Por motivos de saúde, a digressão é interrompida antes de tempo, e em 1959 já o cantor está de novo em Lisboa. A RTP capta-o para um programa especial, onde desfilam algumas das suas canções mais conhecidas, e em que é acompanhado pelo Conjunto de Jorge Machado.
Nas duas décadas seguintes, Max grava regularmente, sendo acompanhado por formações como o Conjunto de Guitarras de Raul Nery, o Thilo's Combo ou as orquestras de João Nobre e Jorge Costa Pinto. “Nem às Paredes Confesso” ou “Pomba Branca” tornam-se sucessos na sua e noutras vozes, como as de Amália Rodrigues ou Tony de Matos.
“Cha-Cha-Cha em Lisboa”, uma letra de Artur Ribeiro com música de Ferrer Trindade, tinha sido gravada por Max em 1958, com acompanhamento do conjunto do também madeirense Helder Martins. Em 2016, Mísia grava uma versão da música, ao lado dos Melech Mechaya, e, já em 2017, é a vez dos Lucky Duckies. Agora, “cha cha cha”, em 1959!
Assinando com a Valentim de Carvalho, o Conjunto de Tony Amaral abre a nova década com um disco que reúne duas canções que se tornariam clássicos: o folclórico “Bailinho da Madeira” e as “Noites da Madeira” tão belas que acabam de ter uma versão pela Ala dos Namorados. O sucesso de Max como cantor era já grande, o que lhe permite assinar contrato a solo também. Chegam então, sempre em 78 rotações, canções como “O Magala”, “A Rosinha dos Limões”, “Sinal da Cruz”, “Porto Santo” ou “A Mula da Cooperativa”, que rapidamente ajudam a espalhar o nome do seu cantor aos quatro ventos.
E o êxito chega ao outro lado do Atlântico, com Max a apresentar-se nos EUA na recta final da década de 50. Por motivos de saúde, a digressão é interrompida antes de tempo, e em 1959 já o cantor está de novo em Lisboa. A RTP capta-o para um programa especial, onde desfilam algumas das suas canções mais conhecidas, e em que é acompanhado pelo Conjunto de Jorge Machado.
Nas duas décadas seguintes, Max grava regularmente, sendo acompanhado por formações como o Conjunto de Guitarras de Raul Nery, o Thilo's Combo ou as orquestras de João Nobre e Jorge Costa Pinto. “Nem às Paredes Confesso” ou “Pomba Branca” tornam-se sucessos na sua e noutras vozes, como as de Amália Rodrigues ou Tony de Matos.
“Cha-Cha-Cha em Lisboa”, uma letra de Artur Ribeiro com música de Ferrer Trindade, tinha sido gravada por Max em 1958, com acompanhamento do conjunto do também madeirense Helder Martins. Em 2016, Mísia grava uma versão da música, ao lado dos Melech Mechaya, e, já em 2017, é a vez dos Lucky Duckies. Agora, “cha cha cha”, em 1959!