MARIA MARIZE por João Carlos Callixto
27 Jun 1959 - "Estrada do Sol"
Um dos nomes da canção ligeira nacional que deixou bem cedo o palco da vida foi o de Maria Marize. Neste “Gramofone”, recordamo-la com um momento captado pela RTP em 1959, em que interpreta o clássico brasileiro “Estrada do Sol”, que mais recentemente foi gravado por Teresa Salgueiro e ainda por Carminho, ao lado de Marisa Monte. A canção tem autoria de Antônio Carlos Jobim e de Dolores Duran e foi sucesso original por Agostinho dos Santos, que chegaria alguns anos depois a estar uma temporada em Portugal.
A nossa voz de hoje, Maria Marize, teve uma carreira com cerca de quinze anos, desde a viragem da década de 50 para a de 60 até inícios de 70s, pouco antes da sua prematura morte. Em termos discográficos, no entanto, a quase totalidade dos seus registos situou-se na primeira metade de 60s, na firma Rádio Triunfo. A estreia tinha ocorrido ainda em 1959, num EP integralmente composto por versões de canções italianas, com novas letras de António de Sousa Freitas, que na altura escrevia também para Amália. A direcção musical ficaria a cargo do madeirense Carlos Menezes, guitarrista que se destacara inicialmente a tocar ao lado do cantor Max.
Ferrer Trindade e Jorge Machado seriam os dois nomes a dirigir os discos que Maria Marize edita em 1960 e 1961, sendo que este último é também quem acompanha a cantora no momento de hoje, ao lado do seu conjunto. Tino, que era o vocalista residente deste agrupamento, surge aqui de volta das maracas, já que os holofotes se centravam naturalmente em Maria Marize. Em meados de 60s, esta participa também num dos programas de grande sucesso da RTP, “Melodias de Sempre”, em que Jorge Alves mostrava as vozes de então a interpretar reportório do passado. Maria Marize faria aí um dueto de sucesso com Artur Garcia, “A Costureirinha e o Ganso”, que ficou também registado em disco. Após uma longa pausa, chega em 1971 o último EP de Maria Marize, com direcção de orquestra de José Santos Rosa e editado para o selo espanhol Marfer.
A nossa voz de hoje, Maria Marize, teve uma carreira com cerca de quinze anos, desde a viragem da década de 50 para a de 60 até inícios de 70s, pouco antes da sua prematura morte. Em termos discográficos, no entanto, a quase totalidade dos seus registos situou-se na primeira metade de 60s, na firma Rádio Triunfo. A estreia tinha ocorrido ainda em 1959, num EP integralmente composto por versões de canções italianas, com novas letras de António de Sousa Freitas, que na altura escrevia também para Amália. A direcção musical ficaria a cargo do madeirense Carlos Menezes, guitarrista que se destacara inicialmente a tocar ao lado do cantor Max.
Ferrer Trindade e Jorge Machado seriam os dois nomes a dirigir os discos que Maria Marize edita em 1960 e 1961, sendo que este último é também quem acompanha a cantora no momento de hoje, ao lado do seu conjunto. Tino, que era o vocalista residente deste agrupamento, surge aqui de volta das maracas, já que os holofotes se centravam naturalmente em Maria Marize. Em meados de 60s, esta participa também num dos programas de grande sucesso da RTP, “Melodias de Sempre”, em que Jorge Alves mostrava as vozes de então a interpretar reportório do passado. Maria Marize faria aí um dueto de sucesso com Artur Garcia, “A Costureirinha e o Ganso”, que ficou também registado em disco. Após uma longa pausa, chega em 1971 o último EP de Maria Marize, com direcção de orquestra de José Santos Rosa e editado para o selo espanhol Marfer.