MARIA JOSÉ VALÉRIO por João Carlos Callixto
1966 - "Meu Amor É Italiano"
Conhecida hoje em dia mais por conta do verde do seu cabelo do que muitas vezes pela música, a cantora Maria José Valério começou a sua carreira ainda muito jovem. Neste “Gramofone”, visitamo-la em plena década de 60, com a swingante canção “Meu Amor É Italiano”, de Eduardo Damas e Manuel Paião.
Sobrinha do compositor Frederico Valério, a cantora começa a carreira ainda na era dos discos de 78 rotações. “O Meu Amor É do Mar”, “Marcha da Mouraria” ou “Menina Bem” são alguns dos temas que grava nessa primeira metade da década de 1950, depois de ter frequentado com sucesso o Centro de Preparação de Artistas da Rádio, que era então uma autêntica escola para os intérpretes, com direcção do professor Motta Pereira (ele próprio um antigo cantor).
A editora de Maria José Valério durante parte significativa da carreira foi a Valentim de Carvalho e é lá que grava sucessos como "Marcha do Sporting", "Menina dos Telefones" ou "Olha o Polícia Sinaleiro”, todos bem presentes no imaginário colectivo até aos dias de hoje. “Meu Amor É Italiano” foi originalmente editado num EP, em 1961, constituído integralmente por canções da autoria de Eduardo Damas (letra) e Manuel Paião (música), autores de vários sucessos da época. “Pregão do Ardina”, “Sem Ti São Tão Longos os Caminhos” e, a abrir, “José Trincheira” são as outras canções do disco, sendo esta última dedicada ao toureiro homónimo, então marido da cantora.
A RTP produziu depois um videoclip para esta canção, cabendo o acompanhamento musical ao Conjunto de Jorge Machado, dirigido pelo pianista e maestro. A cantora mudaria mais tarde de editora discográfica, passando pela espanhola Marfer, em finais da década de 1960, e editando pela Riso & Ritmo um LP de homenagem ao seu tio Frederico Valério – numa carreira que privilegiou sempre o formato sete polegadas, o mais comum na indústria musical portuguesa durante os anos 50 a 70.
Sobrinha do compositor Frederico Valério, a cantora começa a carreira ainda na era dos discos de 78 rotações. “O Meu Amor É do Mar”, “Marcha da Mouraria” ou “Menina Bem” são alguns dos temas que grava nessa primeira metade da década de 1950, depois de ter frequentado com sucesso o Centro de Preparação de Artistas da Rádio, que era então uma autêntica escola para os intérpretes, com direcção do professor Motta Pereira (ele próprio um antigo cantor).
A editora de Maria José Valério durante parte significativa da carreira foi a Valentim de Carvalho e é lá que grava sucessos como "Marcha do Sporting", "Menina dos Telefones" ou "Olha o Polícia Sinaleiro”, todos bem presentes no imaginário colectivo até aos dias de hoje. “Meu Amor É Italiano” foi originalmente editado num EP, em 1961, constituído integralmente por canções da autoria de Eduardo Damas (letra) e Manuel Paião (música), autores de vários sucessos da época. “Pregão do Ardina”, “Sem Ti São Tão Longos os Caminhos” e, a abrir, “José Trincheira” são as outras canções do disco, sendo esta última dedicada ao toureiro homónimo, então marido da cantora.
A RTP produziu depois um videoclip para esta canção, cabendo o acompanhamento musical ao Conjunto de Jorge Machado, dirigido pelo pianista e maestro. A cantora mudaria mais tarde de editora discográfica, passando pela espanhola Marfer, em finais da década de 1960, e editando pela Riso & Ritmo um LP de homenagem ao seu tio Frederico Valério – numa carreira que privilegiou sempre o formato sete polegadas, o mais comum na indústria musical portuguesa durante os anos 50 a 70.