MÃO MORTA por João Carlos Callixto
13 Out 1989 - "E Se Depois"
Em 1989, os Mão Morta tinham já o seu primeiro álbum editado, que trazia precisamente “E Se Depois”. É essa a canção em destaque neste “Gramofone”, uma oportunidade também para viajar trinta anos na carreira de um dos grupos portugueses mais insubmissos. A histórica banda de Braga é aqui captada para o programa "Haja Música”, em que a RTP divulgava vários nomes da nova cena musical desse final de 80s.
“E Se Depois” é a canção que abre o primeiro disco dos Mão Morta, editado em 1988 pela independente Ama Romanta, de João Peste. Nele encontramos canções como “Aum”, “Oub'Lá” ou “Sitiados”, sendo que esta última viria a servir de inspiração directa para o nome da banda homónima de João Aguardela.
Os Mão Morta eram formados nesta altura por Adolfo Luxúria Canibal (voz), que assina este tema em co-autoria com Zé dos Eclipses (guitarra) e Miguel Pedro (bateria). Carlos Fortes (guitarra) e Joaquim Pinto (baixo) completavam o grupo, marcado desde a origem pelas linguagens pós-punk. Ao longo de uma carreira iconoclasta, os Mão Morta criaram um universo lírico e musical muito próprio e que tem deixado lastro na música portuguesa.
Em termos de grande público, a canção "Budapeste", do álbum "Mutantes S. 21" (1992), foi a que furou mais barreiras, levando-os a assinar contrato discográfico com a multinacional BMG. A Valentim de Carvalho e a Cobra Discos, gerida pela banda, são duas das casas onde o percurso dos Mão Morta mais se desenrolou nos últimos 20 anos. "Horas de Matar", em 2014, trouxe mais uma vez o lado interventivo da banda, quer ao nível da canção quer do próprio videoclip, com “Ao Vivo no Theatro Circo”, de 2017, a marcar a mais recente incursão nos discos.
“E Se Depois” é a canção que abre o primeiro disco dos Mão Morta, editado em 1988 pela independente Ama Romanta, de João Peste. Nele encontramos canções como “Aum”, “Oub'Lá” ou “Sitiados”, sendo que esta última viria a servir de inspiração directa para o nome da banda homónima de João Aguardela.
Os Mão Morta eram formados nesta altura por Adolfo Luxúria Canibal (voz), que assina este tema em co-autoria com Zé dos Eclipses (guitarra) e Miguel Pedro (bateria). Carlos Fortes (guitarra) e Joaquim Pinto (baixo) completavam o grupo, marcado desde a origem pelas linguagens pós-punk. Ao longo de uma carreira iconoclasta, os Mão Morta criaram um universo lírico e musical muito próprio e que tem deixado lastro na música portuguesa.
Em termos de grande público, a canção "Budapeste", do álbum "Mutantes S. 21" (1992), foi a que furou mais barreiras, levando-os a assinar contrato discográfico com a multinacional BMG. A Valentim de Carvalho e a Cobra Discos, gerida pela banda, são duas das casas onde o percurso dos Mão Morta mais se desenrolou nos últimos 20 anos. "Horas de Matar", em 2014, trouxe mais uma vez o lado interventivo da banda, quer ao nível da canção quer do próprio videoclip, com “Ao Vivo no Theatro Circo”, de 2017, a marcar a mais recente incursão nos discos.