JOAQUIM CORDEIRO por João Carlos Callixto
7 Set 1975 - "Guitarra Não os Acordes"
O fado teve vários nomes que o souberam aliar com mestria à componente do humor e este “Gramofone” traz um deles: Joaquim Cordeiro, dono de uma carreira de sucesso nessa área e com cultores até aos dias de hoje, como Fernando Tordo ou Manuel João Vieira. O ano é 1975 e a canção chama-se “Guitarra Não os Acordes”, uma paródia a um êxito italiano da época: “Chitarra Suona Più Piano”, de Nicola Di Bari, e que em Portugal tinha sido popularizado por nomes como Florência, Francisco José ou Tristão da Silva.
Joaquim Cordeiro era um dos expoentes do fado humorístico ou de cariz jocoso, em que se destacara desde os anos 50 – apesar de a sua carreira ser já anterior. Na editora Estoril, do empresário Manuel Simões, grava nessa década alguns discos, sendo um dos nomes pioneiros no vinil em Portugal. A Valentim de Carvalho, por onde passara na fase dos discos de 78 rotações, volta a acolhê-lo no final de 50s, e aí grava “Um Lar à Portuguesa” ou “A Tragédia da Rita” (paródias, respectivamente, a “Uma Casa Portuguesa” e “O Namorico da Rita”).
A Rádio Triunfo ou a Rapsódia, ambas editoras do Porto, são as casas por onde passa depois, deixando sempre a sua marca inconfundível nos inúmeros registos que vai gravando. Guitarristas como António Chainho, Francisco Carvalhinho ou Jorge Fontes são alguns dos que o acompanham em fases diferentes da carreira, que continuaria até depois do 25 de Abril, como o atesta este momento de hoje, retirado do programa "Pifelim", com Armando Cortez e Francisco Nicholson. Joaquim Cordeiro gravou esta sua paródia a “Guitarra Toca Baixinho” para a Interdisco, última casa editorial por onde passou.
Joaquim Cordeiro era um dos expoentes do fado humorístico ou de cariz jocoso, em que se destacara desde os anos 50 – apesar de a sua carreira ser já anterior. Na editora Estoril, do empresário Manuel Simões, grava nessa década alguns discos, sendo um dos nomes pioneiros no vinil em Portugal. A Valentim de Carvalho, por onde passara na fase dos discos de 78 rotações, volta a acolhê-lo no final de 50s, e aí grava “Um Lar à Portuguesa” ou “A Tragédia da Rita” (paródias, respectivamente, a “Uma Casa Portuguesa” e “O Namorico da Rita”).
A Rádio Triunfo ou a Rapsódia, ambas editoras do Porto, são as casas por onde passa depois, deixando sempre a sua marca inconfundível nos inúmeros registos que vai gravando. Guitarristas como António Chainho, Francisco Carvalhinho ou Jorge Fontes são alguns dos que o acompanham em fases diferentes da carreira, que continuaria até depois do 25 de Abril, como o atesta este momento de hoje, retirado do programa "Pifelim", com Armando Cortez e Francisco Nicholson. Joaquim Cordeiro gravou esta sua paródia a “Guitarra Toca Baixinho” para a Interdisco, última casa editorial por onde passou.