JOÃO MARIA TUDELLA por João Carlos Callixto
16 Out 1964 - "Marcha do Soldado"
O nome de João Maria Tudella é conhecido do grande público pelo sucesso estrondoso obtido com “Kanimambo”, ainda na década de 50. Neste “Gramofone”, mostramos o cantor noutra canção então bem popular: a “Marcha do Soldado”. Estávamos em 1964, em plena Guerra de África, e Tudella estava prestes a iniciar uma nova fase na sua carreira, com textos de denúncia social.
No entanto, nos primeiros anos, grande parte do reportório do cantor estava de alguma forma próximo das temáticas ultramarinas. Esta marcha de hoje, com letra de Hernâni Correia e música do maestro José Santos Rosa, não foge a essa regra, tendo então contado com acompanhamento musical de uma formação dirigida por outro jovem maestro, Jorge Costa Pinto, e ainda pelos coros do Conjunto sem Nome.
A recta final da década de 60 seria para João Maria Tudella a de uma mudança bem radical de reportório, com novos autores como Luís Miguel de Oliveira e Pedro Jordão a escreveram grande parte do material gravado então pelo cantor. Depois de uma participação no Festival da Canção de 1968, com “Ao Vento e às Andorinhas”, com palavras de Rui Malhoa e música de Pedro Jordão, seria ainda este último a escrever todas as músicas do álbum que Tudella grava em 1969, e onde se incluém canções como “Liberdade”, com texto de Manuel Alegre, ou “Fuzilaram um Homem num País Distante”, sob poema de José Gomes Ferreira.
Infelizmente, João Maria Tudella não deixou muitos mais registos discográficos, mas manteve uma colaboração com a RDP nos seus últimos anos de vida, nomeadamente através de um programa na RDP Internacional.
No entanto, nos primeiros anos, grande parte do reportório do cantor estava de alguma forma próximo das temáticas ultramarinas. Esta marcha de hoje, com letra de Hernâni Correia e música do maestro José Santos Rosa, não foge a essa regra, tendo então contado com acompanhamento musical de uma formação dirigida por outro jovem maestro, Jorge Costa Pinto, e ainda pelos coros do Conjunto sem Nome.
A recta final da década de 60 seria para João Maria Tudella a de uma mudança bem radical de reportório, com novos autores como Luís Miguel de Oliveira e Pedro Jordão a escreveram grande parte do material gravado então pelo cantor. Depois de uma participação no Festival da Canção de 1968, com “Ao Vento e às Andorinhas”, com palavras de Rui Malhoa e música de Pedro Jordão, seria ainda este último a escrever todas as músicas do álbum que Tudella grava em 1969, e onde se incluém canções como “Liberdade”, com texto de Manuel Alegre, ou “Fuzilaram um Homem num País Distante”, sob poema de José Gomes Ferreira.
Infelizmente, João Maria Tudella não deixou muitos mais registos discográficos, mas manteve uma colaboração com a RDP nos seus últimos anos de vida, nomeadamente através de um programa na RDP Internacional.