HUGO MAIA DE LOUREIRO por João Carlos Callixto
29 Dez 1969 - "Faina"
O nome que hoje trazemos ao “Gramofone” foi um dos que o programa “Zip-Zip” deu a conhecer. A 25 de Agosto de 1969, Hugo Maia de Loureiro surgia em casa de todos os portugueses com o seu original “Fonte de Água Vermelha”, tema que depois inclui no seu primeiro disco.
O momento musical de hoje foi captado na última emissão do “Zip-Zip”, em Dezembro de 1969, e tem ao lado do cantor o acompanhamento do guitarrista Fernando Alvim, cúmplice habitual de Carlos Paredes. A canção, de título “Faina”, tem também a assinatura do próprio Hugo Maia de Loureiro, tal como as restantes duas composições do disco, uma das primeiras edições do selo discográfico então criado com o mesmo nome do programa da RTP.
Associado ao chamado “movimento dos baladeiros”, a nossa voz de hoje é mais recordada por “Canção de Madrugar”, de José Carlos Ary dos Santos e Nuno Nazareth Fernandes, que defende no Festival da Canção de 1970. A apenas 11 pontos de distância do vencedor “Onde Vais Rio Que Eu Canto” (e a quase 50 de distância do 3º classificado), fica no entanto até hoje como um dos muitos clássicos da nossa Música a passar pela História do Festival.
No ano seguinte, Hugo Maia de Loureiro participa pela segunda e última vez no Festival, obtendo o 4º lugar com “Crónica de um Dia”, uma co-autoria sua e de Fernando Guerra. Nesse ano, a vitória sorriria a “Menina”, por Tonicha. A curta carreira discográfica do cantor chegaria ao fim pouco depois, com a edição do álbum “Gesta”, que junta alguns dos temas já editados a uma série de originais com músicas suas e textos de Ary dos Santos ou de Maria da Graça Varela Cid. Já depois do 25 de Abril, Hugo Maia de Loureiro faria um percurso de sucesso no popular concurso da RTP “A Visita da Cornélia”, mas não voltaria aos discos.
O momento musical de hoje foi captado na última emissão do “Zip-Zip”, em Dezembro de 1969, e tem ao lado do cantor o acompanhamento do guitarrista Fernando Alvim, cúmplice habitual de Carlos Paredes. A canção, de título “Faina”, tem também a assinatura do próprio Hugo Maia de Loureiro, tal como as restantes duas composições do disco, uma das primeiras edições do selo discográfico então criado com o mesmo nome do programa da RTP.
Associado ao chamado “movimento dos baladeiros”, a nossa voz de hoje é mais recordada por “Canção de Madrugar”, de José Carlos Ary dos Santos e Nuno Nazareth Fernandes, que defende no Festival da Canção de 1970. A apenas 11 pontos de distância do vencedor “Onde Vais Rio Que Eu Canto” (e a quase 50 de distância do 3º classificado), fica no entanto até hoje como um dos muitos clássicos da nossa Música a passar pela História do Festival.
No ano seguinte, Hugo Maia de Loureiro participa pela segunda e última vez no Festival, obtendo o 4º lugar com “Crónica de um Dia”, uma co-autoria sua e de Fernando Guerra. Nesse ano, a vitória sorriria a “Menina”, por Tonicha. A curta carreira discográfica do cantor chegaria ao fim pouco depois, com a edição do álbum “Gesta”, que junta alguns dos temas já editados a uma série de originais com músicas suas e textos de Ary dos Santos ou de Maria da Graça Varela Cid. Já depois do 25 de Abril, Hugo Maia de Loureiro faria um percurso de sucesso no popular concurso da RTP “A Visita da Cornélia”, mas não voltaria aos discos.