GRUPO DE CRIANÇAS DA PAREDE por João Carlos Callixto
24 Dez 1979 - "O Menino da Bandeirinha Vermelha"
Tendo o Natal como pano de fundo, hoje o “Gramofone” cruza os mundos da música popular e da música erudita através de uma pequena canção de Fernando Lopes-Graça. Autor de uma das mais vastas obras musicais e ensaísticas no século XX nacional, o compositor é também um dos nomes que mais regularmente teve a sua obra gravada em disco.
Curiosamente, os primeiros registos fonográficos conhecidos com obras de sua autoria abordam precisamente o reportório de Natal. Em 1955, com selo Radertz e distribuição do editor portuense Arnaldo Trindade, são publicados dois LPs de 10 polegadas com “Cantos Tradicionais Portugueses da Natividade”, em versões “a cappella” - na realidade, trata-se da “Primeira Cantata do Natal”, interpretada pelo Coro de Câmara da Academia de Amadores de Música, com direcção do compositor. Mais de vinte anos depois, em 1978, esta obra conheceria nova gravação em disco, desta vez pelo Grupo de Música Vocal Contemporânea, dirigido por Mário Mateus, e com edição da Valentim de Carvalho.
A nossa obra de hoje data também de 1978. Chama-se “O Menino da Bandeirinha Vermelha” e faz parte do ciclo “Presente de Natal para as Crianças”, composto por dez canções baseadas em textos tradicionais portugueses. Apresentado na RTP na véspera de Natal do ano seguinte, com separadores desenhados por Maria Keil, juntava sob a direcção de Lopes-Graça um grupo de crianças da Parede, localidade onde o compositor residia. Ao piano, está Nuno Barroso, a quem este dedicaria um mês depois uma das suas músicas festivas, a propósito dos 19 anos do intérprete.
Dois anos depois da morte de Fernando Lopes-Graça, em 1996, o ciclo de canções é finalmente gravado em disco - no CD “Loik”, do Coro dos Pequenos Cantores da Academia de Amadores de Música, dirigido por Paula Coimbra. Mais recentemente, foi de novo gravado pelo Coro Infantil da Academia de Música de Santa Cecília e incluído no livro-CD “Canções para Crianças”, juntamente com outras obras congéneres do compositor. Para trás, ficaram muitas outras peças de Natal, como o “Pequeno Cancioneiro do Menino Jesus”, os “Cantos do Natal” ou a “Segunda Cantata do Natal”. É altura agora de levantar o pano – ou a bandeira! - sob uma delas.
Curiosamente, os primeiros registos fonográficos conhecidos com obras de sua autoria abordam precisamente o reportório de Natal. Em 1955, com selo Radertz e distribuição do editor portuense Arnaldo Trindade, são publicados dois LPs de 10 polegadas com “Cantos Tradicionais Portugueses da Natividade”, em versões “a cappella” - na realidade, trata-se da “Primeira Cantata do Natal”, interpretada pelo Coro de Câmara da Academia de Amadores de Música, com direcção do compositor. Mais de vinte anos depois, em 1978, esta obra conheceria nova gravação em disco, desta vez pelo Grupo de Música Vocal Contemporânea, dirigido por Mário Mateus, e com edição da Valentim de Carvalho.
A nossa obra de hoje data também de 1978. Chama-se “O Menino da Bandeirinha Vermelha” e faz parte do ciclo “Presente de Natal para as Crianças”, composto por dez canções baseadas em textos tradicionais portugueses. Apresentado na RTP na véspera de Natal do ano seguinte, com separadores desenhados por Maria Keil, juntava sob a direcção de Lopes-Graça um grupo de crianças da Parede, localidade onde o compositor residia. Ao piano, está Nuno Barroso, a quem este dedicaria um mês depois uma das suas músicas festivas, a propósito dos 19 anos do intérprete.
Dois anos depois da morte de Fernando Lopes-Graça, em 1996, o ciclo de canções é finalmente gravado em disco - no CD “Loik”, do Coro dos Pequenos Cantores da Academia de Amadores de Música, dirigido por Paula Coimbra. Mais recentemente, foi de novo gravado pelo Coro Infantil da Academia de Música de Santa Cecília e incluído no livro-CD “Canções para Crianças”, juntamente com outras obras congéneres do compositor. Para trás, ficaram muitas outras peças de Natal, como o “Pequeno Cancioneiro do Menino Jesus”, os “Cantos do Natal” ou a “Segunda Cantata do Natal”. É altura agora de levantar o pano – ou a bandeira! - sob uma delas.