GEMINI por João Carlos Callixto
18 Fev 1978 - "Ano Novo, Vida Nova"
“Ano Novo, Vida Nova”. Assim cantavam os Gemini, no Festival RTP da Canção de 1978, cerca de um mês e meio depois de ter começado mais um ano. É esse o momento em destaque aqui no “Gramofone”.
Os Gemini tinham-se formado em 1976, tendo em mente a fórmula pop dos ABBA – que, por acaso ou não, se tinham içado à grande fama depois de vencerem o Festival da Eurovisão de 1974, com “Waterloo”. Como os suecos, apresentavam dois cantores e duas cantoras: Tozé Brito e Mike Sergeant, por um lado, e Isabel Ferrão e Teresa Miguel, por outro.
Ao contrário das duas últimas, os dois primeiros não eram de forma nenhuma novatos: Tozé Brito vinha do Porto, onde tinha integrado os Pop Five Music Incorporated no final da década de 60, mudando-se depois para Lisboa e passando para as fileiras do Quarteto 1111. Tinha até já vários trabalhos a solo, além da participação no Festival RTP da Canção de 1972 com “Se Quiseres Ouvir Cantar”.
Mike Sergeant, escocês, tinha integrado grupos como o Quinteto Académico + 2, os Mechanical Dream ou o Objectivo, até que entra também no círculo do Quarteto 1111 e dos Green Windows, onde estava Tozé Brito. Fátima Padinha, a cantora que surge no momento de hoje e que viera substituir Isabel Ferrão nos Gemini em 1977, fizera também parte de uma das formações dos Green Windows.
Depois do sucesso inicial com “Pensando em Ti”, os Gemini concorrem ao Festival da Canção de 1977 com uma versão de “Portugal no Coração”, que seria vitoriosamente defendida pelo grupo ad-hoc Os Amigos. Se nesse ano cada canção a concurso tinha dois intérpretes, no ano seguinte foram apenas os Gemini, José Cid e Tonicha a cantarem as 12 canções.
Os Gemini acabam por ganhar com a conhecida “Dai-Li-Dou”, de Carlos Quintas e Vítor Mamede, ficando este “Ano Novo, Vida Nova” num modestíssimo 10º lugar. Mas como desconsiderar uma canção que traz a assinatura de António Avelar de Pinho e de Nuno Rodrigues, os dois cérebros por trás da criativa Banda do Casaco?...
Os Gemini tinham-se formado em 1976, tendo em mente a fórmula pop dos ABBA – que, por acaso ou não, se tinham içado à grande fama depois de vencerem o Festival da Eurovisão de 1974, com “Waterloo”. Como os suecos, apresentavam dois cantores e duas cantoras: Tozé Brito e Mike Sergeant, por um lado, e Isabel Ferrão e Teresa Miguel, por outro.
Ao contrário das duas últimas, os dois primeiros não eram de forma nenhuma novatos: Tozé Brito vinha do Porto, onde tinha integrado os Pop Five Music Incorporated no final da década de 60, mudando-se depois para Lisboa e passando para as fileiras do Quarteto 1111. Tinha até já vários trabalhos a solo, além da participação no Festival RTP da Canção de 1972 com “Se Quiseres Ouvir Cantar”.
Mike Sergeant, escocês, tinha integrado grupos como o Quinteto Académico + 2, os Mechanical Dream ou o Objectivo, até que entra também no círculo do Quarteto 1111 e dos Green Windows, onde estava Tozé Brito. Fátima Padinha, a cantora que surge no momento de hoje e que viera substituir Isabel Ferrão nos Gemini em 1977, fizera também parte de uma das formações dos Green Windows.
Depois do sucesso inicial com “Pensando em Ti”, os Gemini concorrem ao Festival da Canção de 1977 com uma versão de “Portugal no Coração”, que seria vitoriosamente defendida pelo grupo ad-hoc Os Amigos. Se nesse ano cada canção a concurso tinha dois intérpretes, no ano seguinte foram apenas os Gemini, José Cid e Tonicha a cantarem as 12 canções.
Os Gemini acabam por ganhar com a conhecida “Dai-Li-Dou”, de Carlos Quintas e Vítor Mamede, ficando este “Ano Novo, Vida Nova” num modestíssimo 10º lugar. Mas como desconsiderar uma canção que traz a assinatura de António Avelar de Pinho e de Nuno Rodrigues, os dois cérebros por trás da criativa Banda do Casaco?...