FILIPE DE BRITO por João Carlos Callixto
4 Fev 1967 - "Complications"
Conhecido como acordeonista mas também como maestro, Filipe de Brito teve uma carreira na década de 60 e início da de 70 que tentava não ser convencional. Neste “Gramofone” de hoje, trazêmo-lo com a inusitada composição “Complications”, de 1967, onde o acompanhamento é feito por músicos de rock!
Filipe de Brito foi um dos mais conhecidos acordeonistas revelados na década de 60, tendo começado por gravar logo em 1961, para o selo Rapsódia, do Porto. “Arraial Algarvio”, a estreia, “Olés e Castanholas” ou “Viagem com o Acordeão” mostravam-no a explorar o folclore nacional, sempre com sucesso. Rapidamente é contratado pela Valentim de Carvalho, onde publica vários discos em meados da década. Neste, preenchido exclusivamente por temas de Luís Miguel de Oliveira (autor de originais para Florbela Queiroz, para os Sheiks, para o Thilo's Combo ou para João Maria Tudella), Filipe de Brito toca acordeão electrónico e aproxima-se do pop rock, sendo acompanhado por uma formação dirigida pelo maestro Jorge Costa Pinto.
Pouco depois, nova mudança editorial se sucede, para o selo Tecla, mas a experiência no programa “Zip-Zip” de direcção de orquestra leva a um disco publicado em 1970 no selo homónimo – onde se encontra uma versão de uma canção de Filipe Mendes, mais tarde conhecido como Phil Mendrix e que na altura colaborou bastante com o músico. No início de 70s, já no selo Orfeu, de Arnaldo Trindade, publica os seus últimos registos, alguns deles com versões instrumentais de originais de José Afonso.
Filipe de Brito foi um dos mais conhecidos acordeonistas revelados na década de 60, tendo começado por gravar logo em 1961, para o selo Rapsódia, do Porto. “Arraial Algarvio”, a estreia, “Olés e Castanholas” ou “Viagem com o Acordeão” mostravam-no a explorar o folclore nacional, sempre com sucesso. Rapidamente é contratado pela Valentim de Carvalho, onde publica vários discos em meados da década. Neste, preenchido exclusivamente por temas de Luís Miguel de Oliveira (autor de originais para Florbela Queiroz, para os Sheiks, para o Thilo's Combo ou para João Maria Tudella), Filipe de Brito toca acordeão electrónico e aproxima-se do pop rock, sendo acompanhado por uma formação dirigida pelo maestro Jorge Costa Pinto.
Pouco depois, nova mudança editorial se sucede, para o selo Tecla, mas a experiência no programa “Zip-Zip” de direcção de orquestra leva a um disco publicado em 1970 no selo homónimo – onde se encontra uma versão de uma canção de Filipe Mendes, mais tarde conhecido como Phil Mendrix e que na altura colaborou bastante com o músico. No início de 70s, já no selo Orfeu, de Arnaldo Trindade, publica os seus últimos registos, alguns deles com versões instrumentais de originais de José Afonso.