FERNANDA MARIA por João Carlos Callixto
26 Jun 1969 - "Rosa Enjeitada"
Depois de em Fevereiro ter celebrado 80 anos de uma vida em que o Fado teve sempre o papel principal, Fernanda Maria está hoje no "Gramofone" com um momento captado pela RTP em 1969. "Rosa Enjeitada", um dos muitos clássicos de Raul Ferrão, conheceu imensas versões ao longo das últimas décadas, e surge aqui num programa dedicado à música do prolífico compositor.
"Maldito Fado", "Ai Amigos Quem Me Dera" ou "Negro Ciúme" foram alguns dos outros originais deste autor a que Fernanda Maria deu voz, mas "Coimbra", com versos de José Galhardo (autor também do texto de "Rosa Enjeitada"), permanece mundialmente até ao dia de hoje como provavelmente a mais conhecida composição portuguesa no campo da música popular.
Popular foi sempre Fernanda Maria - e continua a sê-lo, para toda uma série de novos fadistas que conhece e respeita o grande legado de uma das maiores vozes da sua geração. Começando a gravar no final da década de 50, para a Valentim de Carvalho, a cantora foi sempre assídua nos estúdios até às vésperas do 25 de Abril, sendo uma das artistas com um maior legado no período em causa. Na Alvorada, editora para onde começa a gravar em 1960, Fernanda Maria regista em 1962 o nosso tema de hoje, cantado originalmente em 1936, por Berta Cardoso, na revista "Arre Burro".
Outro verdadeiro standard da canção portuguesa, "Lisboa à Noite", seria também gravado pela fadista, e serviria em 1964 de nome para a casa de fados que abre em Lisboa. Por lá desfilariam grandes nomes do género, tanto cantores como instrumentistas, tendo Fernanda Maria sido sempre acompanhada por nomes maiores, como Carvalhinho, Martinho d'Assunção, Jaime Santos ou Joel Pina, este último ainda em actividade. No campo dos duetos, tanto se juntou a Alfredo Marceneiro, no final dos anos 50, como a Gonçalo Salgueiro, já em 2012. Mas hoje, ficamo-nos por 1969, com "Rosa Enjeitada"!
"Maldito Fado", "Ai Amigos Quem Me Dera" ou "Negro Ciúme" foram alguns dos outros originais deste autor a que Fernanda Maria deu voz, mas "Coimbra", com versos de José Galhardo (autor também do texto de "Rosa Enjeitada"), permanece mundialmente até ao dia de hoje como provavelmente a mais conhecida composição portuguesa no campo da música popular.
Popular foi sempre Fernanda Maria - e continua a sê-lo, para toda uma série de novos fadistas que conhece e respeita o grande legado de uma das maiores vozes da sua geração. Começando a gravar no final da década de 50, para a Valentim de Carvalho, a cantora foi sempre assídua nos estúdios até às vésperas do 25 de Abril, sendo uma das artistas com um maior legado no período em causa. Na Alvorada, editora para onde começa a gravar em 1960, Fernanda Maria regista em 1962 o nosso tema de hoje, cantado originalmente em 1936, por Berta Cardoso, na revista "Arre Burro".
Outro verdadeiro standard da canção portuguesa, "Lisboa à Noite", seria também gravado pela fadista, e serviria em 1964 de nome para a casa de fados que abre em Lisboa. Por lá desfilariam grandes nomes do género, tanto cantores como instrumentistas, tendo Fernanda Maria sido sempre acompanhada por nomes maiores, como Carvalhinho, Martinho d'Assunção, Jaime Santos ou Joel Pina, este último ainda em actividade. No campo dos duetos, tanto se juntou a Alfredo Marceneiro, no final dos anos 50, como a Gonçalo Salgueiro, já em 2012. Mas hoje, ficamo-nos por 1969, com "Rosa Enjeitada"!