DELFINS por João Carlos Callixto
29 Mar 1986 - "Salva-Vidas"
Num momento ainda inicial da sua carreira, com o primeiro álbum a um ano de ser publicado, os Delfins surgem neste “Gramofone” com uma curiosa versão – bastante alterada, por sinal – do tema “Salva-Vidas”, das Clube Naval. Estávamos em 1986 e o grupo de Miguel Ângelo e Fernando Cunha actuava na Estufa Fria, integrado no Festival Jovem 86.
Com a designação Fanfarra, o grupo tinha-se formado em Cascais, em 1981. Fernando Cunha (guitarra) e Silvestre (teclados) são os dois membros dessa formação inicial que marcavam ainda presença neste momento captado cinco anos depois. Outro dos fundadores dos Delfins, o baixista João Carlos, tinha saído do grupo após a histórica passagem do grupo pelo Festival RTP da Canção de 1985, com "A Casa da Praia". Seria Miguel Ângelo, irmão deste último, a chamar sempre a si o cargo de vocalista, partilhando com Fernando Cunha (que só não grava o derradeiro álbum, de 2008) a permanência ao longo de toda a carreira do grupo.
O baixista “clássico” dos Delfins foi Rui Fadigas, mas neste momento de hoje quem está no seu lugar é Carlos Brito, que tinha passado pelo grupo em 1983 e que depois formaria os Astronautas com João Carlos. Nas percussões, encontramos Jorge Quadros, que ficou ainda durante algum tempo no grupo como baterista, sendo que quem segura as baquetas aqui é John, também de Cascais.
Se os Delfins são conhecidos pelos grandes sucessos alcançados, nomeadamente na década de 90, com músicas como “1 Lugar ao Sol”, “Ao Passar um Navio” ou “Saber Amar”, a música de hoje é uma versão muito própria de “Salva-Vidas”, um dos temas do único disco do duo feminino Clube Naval. Editado originalmente em 1983, fazia parte do catálogo da Fundação Atlântica, que também acolhera os primeiros trabalhos dos Delfins.
Com a designação Fanfarra, o grupo tinha-se formado em Cascais, em 1981. Fernando Cunha (guitarra) e Silvestre (teclados) são os dois membros dessa formação inicial que marcavam ainda presença neste momento captado cinco anos depois. Outro dos fundadores dos Delfins, o baixista João Carlos, tinha saído do grupo após a histórica passagem do grupo pelo Festival RTP da Canção de 1985, com "A Casa da Praia". Seria Miguel Ângelo, irmão deste último, a chamar sempre a si o cargo de vocalista, partilhando com Fernando Cunha (que só não grava o derradeiro álbum, de 2008) a permanência ao longo de toda a carreira do grupo.
O baixista “clássico” dos Delfins foi Rui Fadigas, mas neste momento de hoje quem está no seu lugar é Carlos Brito, que tinha passado pelo grupo em 1983 e que depois formaria os Astronautas com João Carlos. Nas percussões, encontramos Jorge Quadros, que ficou ainda durante algum tempo no grupo como baterista, sendo que quem segura as baquetas aqui é John, também de Cascais.
Se os Delfins são conhecidos pelos grandes sucessos alcançados, nomeadamente na década de 90, com músicas como “1 Lugar ao Sol”, “Ao Passar um Navio” ou “Saber Amar”, a música de hoje é uma versão muito própria de “Salva-Vidas”, um dos temas do único disco do duo feminino Clube Naval. Editado originalmente em 1983, fazia parte do catálogo da Fundação Atlântica, que também acolhera os primeiros trabalhos dos Delfins.