CARLOS MENDES por João Carlos Callixto
12 Fev 1983 - "Seripipi de Benguela"
A comemorar 50 anos de carreira a solo, contados desde a sua vitória no Festival da Canção de 1968, com "Verão", Carlos Mendes é o nome em destaque no "Gramofone" de hoje. Quinze anos depois desse momento inaugural, encontramo-lo em plena promoção do quarto álbum de estúdio, "Triângulo do Mar", com um dos clássicos da sua carreira: "Seripipi de Benguela".
O álbum tinha sido editado pela Sassetti em 1982 e abria a música de Carlos Mendes a África e ao Brasil. Os músicos envolvidos, nomeadamente desde logo a produção de Fernando Girão, desempenharam um papel essencial nessa viagem que o cantor fez então. Girão assinou também algumas das autorias, tal como José Jorge Letria ou o cúmplice habitual Joaquim Pessoa, mas esta música de hoje tem texto do angolano Ernesto Lara Filho e música do próprio Carlos Mendes.
Já no tempo dos Sheiks, um dos mais populares grupos de rock da nossa década de 60, Carlos Mendes tinha escrito canções, mas a solo seria preciso esperar pelo pós-25 de Abril para que se afirmasse como compositor de pleno direito do material que interpretava. As duas músicas com que ganhou o Festival da Canção – o já referido “Verão”, em 1968, e “A Festa da Vida”, em 1972 – não têm a sua assinatura, como não a tem nenhum do material que grava a solo nesses anos. O cantor é aliás, juntamente com Dora, o único nome na História do Festival a vencê-lo nas duas únicas vezes em que participa – obtendo depois lugares de destaque na Eurovisão: um 11.º e um 7.º lugar, respectivamente.
Pedro Osório, compositor da canção “Verão”, foi um dos músicos que mais trabalhou com Carlos Mendes e surge também aqui nestas imagens de hoje a acompanhá-lo nas teclas. O programa em causa chamava-se "Venha Tomar Café Connosco", com autoria de Jorge Cobanco, e trouxe vários outros músicos à RTP.
O álbum tinha sido editado pela Sassetti em 1982 e abria a música de Carlos Mendes a África e ao Brasil. Os músicos envolvidos, nomeadamente desde logo a produção de Fernando Girão, desempenharam um papel essencial nessa viagem que o cantor fez então. Girão assinou também algumas das autorias, tal como José Jorge Letria ou o cúmplice habitual Joaquim Pessoa, mas esta música de hoje tem texto do angolano Ernesto Lara Filho e música do próprio Carlos Mendes.
Já no tempo dos Sheiks, um dos mais populares grupos de rock da nossa década de 60, Carlos Mendes tinha escrito canções, mas a solo seria preciso esperar pelo pós-25 de Abril para que se afirmasse como compositor de pleno direito do material que interpretava. As duas músicas com que ganhou o Festival da Canção – o já referido “Verão”, em 1968, e “A Festa da Vida”, em 1972 – não têm a sua assinatura, como não a tem nenhum do material que grava a solo nesses anos. O cantor é aliás, juntamente com Dora, o único nome na História do Festival a vencê-lo nas duas únicas vezes em que participa – obtendo depois lugares de destaque na Eurovisão: um 11.º e um 7.º lugar, respectivamente.
Pedro Osório, compositor da canção “Verão”, foi um dos músicos que mais trabalhou com Carlos Mendes e surge também aqui nestas imagens de hoje a acompanhá-lo nas teclas. O programa em causa chamava-se "Venha Tomar Café Connosco", com autoria de Jorge Cobanco, e trouxe vários outros músicos à RTP.