ANTÓNIO CALVÁRIO por João Carlos Callixto
8 Jan 1983 - "Regresso"
António Calvário ficará para sempre na História como o vencedor do 1.º Festival RTP da Canção e, consequentemente, como o nosso primeiro representante na Eurovisão. No entanto, a sua carreira começou uns anos antes de 1964 e o “Gramofone” de hoje recorda o seu primeiro êxito, “Regresso” (letra de Maria Almira e música do maestro Resende Dias), com um momento captado pela RTP em 1983.
A edição original em disco tinha sido publicada pela Valentim de Carvalho, num EP onde participavam também Maria de Lourdes Resende e o Trio Odemira, todas com reportório do 2.º Festival da Canção Portuguesa, que se realizou em 1960, no Porto. Se o acompanhamento então foi do brasileiro Sivuca, que esteve uma temporada por Portugal, neste momento de hoje essas funções couberam a outro músico do norte, Pedro Osório. O programa chamava-se “Venha Tomar Café Connosco” e tinha apresentação de Jorge Cobanco.
Mas os 20 anos anteriores tiveram imensos momentos maiores, começando pela histórica prestação de Calvário no Festival da Eurovisão, em Copenhaga, onde os protestos contra os regimes ibéricos estarão associados aos zero e um pontos obtidos respectivamente por Portugal e Espanha. O cantor teve depois uma carreira de destaque no cinema, onde contracenou com Madalena Iglésias, foi coroado mais do que uma vez Rei da Rádio mas mantém-se atento e incorpora novos autores no seu reportório. Com “Canção da Juventude” (uma música bem pop de Pedro Jordão com letra de Joaquim Pedro Gonçalves), obtém em 1969 um 4.º lugar no Festival da Canção Latina no Mundo, no México.
Já depois de 1974, a carreira do cantor conhece um ressurgimento em termos de grande êxito de rádio e de vendas com "Mocidade, Mocidade", de Carlos Coelho (letra) e Nuno Nazareth Fernandes (música). Actualmente, com mais de 60 anos de carreira, António Calvário continua no activo e há muito que alcançou um lugar cimeiro no panteão da canção ligeira em Portugal.
A edição original em disco tinha sido publicada pela Valentim de Carvalho, num EP onde participavam também Maria de Lourdes Resende e o Trio Odemira, todas com reportório do 2.º Festival da Canção Portuguesa, que se realizou em 1960, no Porto. Se o acompanhamento então foi do brasileiro Sivuca, que esteve uma temporada por Portugal, neste momento de hoje essas funções couberam a outro músico do norte, Pedro Osório. O programa chamava-se “Venha Tomar Café Connosco” e tinha apresentação de Jorge Cobanco.
Mas os 20 anos anteriores tiveram imensos momentos maiores, começando pela histórica prestação de Calvário no Festival da Eurovisão, em Copenhaga, onde os protestos contra os regimes ibéricos estarão associados aos zero e um pontos obtidos respectivamente por Portugal e Espanha. O cantor teve depois uma carreira de destaque no cinema, onde contracenou com Madalena Iglésias, foi coroado mais do que uma vez Rei da Rádio mas mantém-se atento e incorpora novos autores no seu reportório. Com “Canção da Juventude” (uma música bem pop de Pedro Jordão com letra de Joaquim Pedro Gonçalves), obtém em 1969 um 4.º lugar no Festival da Canção Latina no Mundo, no México.
Já depois de 1974, a carreira do cantor conhece um ressurgimento em termos de grande êxito de rádio e de vendas com "Mocidade, Mocidade", de Carlos Coelho (letra) e Nuno Nazareth Fernandes (música). Actualmente, com mais de 60 anos de carreira, António Calvário continua no activo e há muito que alcançou um lugar cimeiro no panteão da canção ligeira em Portugal.