4 DE ESPADAS por João Carlos Callixto
8 Mar 1962 - "Quero as Estrelas"
Agora que a RTP comemora os 60 anos, faz sentido recordar aqui no “Gramofone” um outro aniversário: o quinto, em 1962. Numa gala que então se realizou no Hotel Tivoli, marcaram presença nomes como Madalena Iglésias, Gina Maria, António Calvário, Fernanda Maria ou Carlos Ramos. Com excepção deste último, todos tinham começado a sua carreira há muito pouco tempo, tal como acontecia aliás com o nosso grupo de hoje.
O conjunto vocal 4 de Espadas tinha-se formado no final da década de 50, com cantores ligados à Emissora Nacional: Paulo Alexandre, Nuno d'Almeida, Fernando La Rua e Américo Lima. O maestro Wolmar Silva foi o seu grande cúmplice, ensaiando com o quarteto e escrevendo-lhes material. Neste momento de hoje, no entanto, o maestro é Tavares Belo.
No ano de 1959, o 4 de Espadas grava os seus dois únicos discos em nome próprio, para o selo Alvorada, da Rádio Triunfo. No primeiro, reuniam composições do brasileiro Jadir de Castro, que participa no disco, dirigido por Edison Marinho. No segundo, contam com a colaboração de Domingos Vilaça, nome ligado ao jazz. Já em 1960, participam ainda em dois discos ao lado de Shegundo Galarza, com composições como as populares “Os Olhos da Marianita” ou “Alecrim”.
Em paralelo, tanto Fernando La Rua como Américo Lima seguem carreiras a solo, mas seria Paulo Alexandre o membro do 4 de Espadas a ter maior sucesso, consagrando-se já na recta final da década de 70 com a canção “Verde Vinho”. Mas hoje, ficamos com “Quero as Estrelas”, que não chegam a gravar em disco.
O conjunto vocal 4 de Espadas tinha-se formado no final da década de 50, com cantores ligados à Emissora Nacional: Paulo Alexandre, Nuno d'Almeida, Fernando La Rua e Américo Lima. O maestro Wolmar Silva foi o seu grande cúmplice, ensaiando com o quarteto e escrevendo-lhes material. Neste momento de hoje, no entanto, o maestro é Tavares Belo.
No ano de 1959, o 4 de Espadas grava os seus dois únicos discos em nome próprio, para o selo Alvorada, da Rádio Triunfo. No primeiro, reuniam composições do brasileiro Jadir de Castro, que participa no disco, dirigido por Edison Marinho. No segundo, contam com a colaboração de Domingos Vilaça, nome ligado ao jazz. Já em 1960, participam ainda em dois discos ao lado de Shegundo Galarza, com composições como as populares “Os Olhos da Marianita” ou “Alecrim”.
Em paralelo, tanto Fernando La Rua como Américo Lima seguem carreiras a solo, mas seria Paulo Alexandre o membro do 4 de Espadas a ter maior sucesso, consagrando-se já na recta final da década de 70 com a canção “Verde Vinho”. Mas hoje, ficamos com “Quero as Estrelas”, que não chegam a gravar em disco.