Em tempos áureos, o rio Minho era rico em salmão, truta marisca, lampreia e sável. Hoje, estas espécies migratórias são cada vez mais raras e tardam os planos de recuperação e de apoio a estas "peixes de luxo". Mesmo assim, o estuários do Minho e do Coura, no extremo norte de Portugal, são áreas de grande beleza e valor ecológico. Nos seus sapais podem avistar-se aves como a garça-real e o tataranhão.
Pena é que, em época venatória, haja caçadores pouco escrupulosos que atiram a aves protegidas por lei. O "Planeta Azul" traça um retrato destas zonas protegidas, que fazem fronteira com Espanha, e onde a gestão de efluentes urbanos é fundamental. Também as barragens no curso superior do Minho alteram o seu fluxo natural .
Os repórteres Luis Henrique Pereira e Bruno de Jesus ouviram investigadores, pescadores e autoridades marítimas sobre o rio que dá o nome ao Minho.