PÓVOA DÃO
O caso inédito de uma aldeia inserida numa propriedade de 120 hectares ter sido adquirida por um empreiteiro. São mais de sessenta casas em granito que vão ser inteiramente recuperadas com os materiais tradicionais e com todo o conforto moderno. Nesta aldeia - quase histórica - já só vive um casal de agricultores que, no futuro, vai fornecer o restaurante deste aldeamento, e seus moradores, com todos os produtos animais e agrícolas da quinta. São eles quem vai estabelecer uma ponte entre o passado e o futuro recuperando os hábitos e contando as histórias de antigamente. Póvoa Dão fica na freguesia de Silgueiros a poucos quilómetros de Viseu.
COVILHÃ
A câmara municipal tomou a iniciativa inédita de adquirir património para destruí-lo, por questões estéticas. Em pleno centro da cidade, a câmara comprou os três últimos andares de um prédio construído nos anos setenta e que, pela sua altura e aspecto, destoa da traça antiga da cidade. Um retrato de uma cidade que, desdobrando-se entre industria e vida universitária, quer ser moderna, construindo parqueamentos subterrâneos no centro da cidade e recuperando velhos edifícios em granito para, por exemplo, devolver à Covilhã o mítico café Montalto.
MOINHOS DO CÔA
O Côa não vive só de gravuras rupestres, na freguesia de Rapoula do Côa recuperou-se o velho moinho de água para benefício da comunidade, como acontecia antigamente. Numa beira agreste e seca, o rio torna-se espaço de lazer, numa piscina e açude. Mais abaixo do Côa, o planeta azul descobriu uma velha moleira de noventa anos que ainda mói dia e noite ao ritmo que a natureza dita.
- GRANITO: A PEDRA E AS PESSOAS - três exemplos de recuperação para fins turísticos, reconstrução para uso tradicional e destruição para melhor reenquadrar a tradição.