Catarina é uma mulher de 33 anos, no fim da gestação, militante ativa do PCTP-MRPP, cujo companheiro definha em Caxias, completamente absorto para o facto de estar prestes a ser pai. Posta de parte nas ações do partido nos últimos meses, devido à gravidez avançada, Catarina esconde esse facto de Emanuel por temer não voltar a vê-lo - e deseja ardentemente provar que pode e deve continuar a ser uma operacional útil. No dia 25 de Abril, ao tornar-se claro que a PIDE continua a resistir, ela enfrenta uma escolha: ou seguir o conselho amigo e prudente de aguardar sossegada, protegendo-se a si e à criança, esperando assim o curso natural das coisas e a libertação dos presos políticos... ou pegar em armas e dirigir-se à António Maria Cardoso.