Armínio é um GNR de 30 anos colocado no Quartel do Carmo. Na noite de 24 para 25 recebe um telegrama com a notícia de que o seu irmão morreu em combate na Guiné. Pede ao superior que o dispense para poder ir ter com a família e tratar do funeral do irmão. Este recusa categoricamente porque há uma missão a cumprir. Ao longo de um confinamento cada vez mais angustiado e claustrofóbico, Armínio percebe a inutilidade de tudo aquilo, a desonra da sua própria função e decide juntar-se aos homens que - lá fora - vestem a mesma farda do irmão morto. O ambiente entre o caótico e o anedótico do Quartel do Carmo - onde se almoçou como se nada fosse, ao mesmo tempo que a força de Salgueiro Maia tomava o Largo do Carmo - só motivam, cada vez mais, o desesperado Armínio. Mas como é que um GNR pode abandonar o posto num dia nevrálgico, perante um superior hierárquico obstinado e um cerco absoluto?