Posicionados como atiradores-furtivos no início do cerco ao Quartel do Carmo, um soldado branco e outro negro são surpreendidos por uma velhota que, desde a varanda do segundo andar, convida "o menino" a vir cá acima, "que tenho chá e bolinhos". Francisco percebe de imediato que o convite é para João, um rapaz de Braga pouco dado a reflexões profundas. Enquanto, dois andares acima, Eulália vai suave mas persistentemente fazendo a cabeça de João contra os devaneios revolucionários, louvando as conquistas de Salazar e temendo o que será deste "grande país" nas mãos "deles" (apontando para Francisco, lá em baixo), a sua neta hippie (Teresa), vai interessar-se progressivamente pelo corajoso soldado negro, que tem a arma carregada... e a alma também.