1961 marca o início do fim do império português. É nos confins da Guiné, Moçambique e Angola, nas frentes de combate e nas quentes noites no mato, que germina a semente revolucionária.
Os capitães, revoltados com as condições em que combatiam numa guerra que não podiam ganhar, apercebem-se que a única saída é uma solução política.
E no verão de 1973, os infames decretos-lei 353/73 e 409/73, revelam ser a gota de água que faz transbordar o copo. Uma onda de contestação progride dentro do exército, principalmente entre os capitães do quadro permanente e é em Bissau que surge a primeira reação colectiva. Os oficiais aí destacados, fazem chegar às chefias políticas e militares uma carta assinada por 53 oficiais, contestando os decretos. Era... "a pica no elefante".