Angola, 49 Anos de Independência
Ep. 45 13 Nov 2024
O Governo angolano aprovou a semana passada, um aumento do salário base da função pública em 5%. Decidiu propor um salário mínimo em função da dimensão da empresa, nomeadamente 48.000 kwanzas (52 euros) para as pequenas empresas, 70.000 kwanzas (76 euros) para médias empresas e 96.000 kwanzas (104 euros) para as grandes empresas, o que foi recusado pelos sindicatos.
Sem entendimento à vista, centrais sindicais mantém a greve geral interpolada com início a 20 de março. A greve vai decorrer em três fases, com um primeiro período de três dias entre 20 e 22 de março, um segundo entre 22 e 30 de abril e um terceiro de 03 a 14 de junho de 2024.
O porta-voz dos sindicatos Teixeira Cândido, recordou que, em relação ao salário mínimo nacional, as centrais sindicais estavam a exigir 245.000 kwanzas (268 euros) e que no âmbito das negociações anteriores a proposta foi "flexibilizada" para 100.000 kwanzas (109 euros).
"Insatisfação na função pública em Angola" é o tema do Tem a Palavra, desta semana. Para esta edição convidámos: por videochamada, Pedro Mingas (docente universitário); António Estote (diretor nacional do Trabalho), ambos em Luanda e Ramiro Aleixo (jornalista) em Benguela; nos estúdios da RTP em Luanda, Adriano Manuel (do Sindicato dos Médicos Angolanos e porta-voz da greve geral); e, no estúdio em Lisboa, Jorge Batista (empresário).
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