Samuel não tem aulas e foi para o Posto ensaiar viola.
Elsa recebe Óscar, um jovem marginal com um cadastro feito de actos de vandalismo, assaltos à mão armada e uso de drogas pesadas. Óscar conta-lhe um pouco da sua vida. Pai morto na cadeia com SIDA. Mãe desaparecida. Uma vida de miúdo na rua ao Deus dará.
Óscar está disposto a aproveitar a última oportunidade do Tribunal de Menores que o entrega à custódia do Lar do padre Celso e fala do seu sonho de ser artista de circo.
O padre, aparentemente seco, duro e pouco dado a poesias, oferece-lhe em troca muito trabalho, dureza e esforço se quiser recuperar-se.
Samuel pede a Lurdinhas que lhe guarde a viola com cuidado.
Chamado por Elsa, Vasco vai ter uma conversa algo tensa com o padre sobre a forma de tratar aquele tipo de jovens que o padre diz ser raro recuperarem. Óscar, que, entretanto, espera fora do gabinete, na entrada, fica fascinado pela viola de Samuel ali deixada por Lurdinhas, que foi comprar sandes.
Sonha com o circo, pega na viola e sai.
Quando Samuel dá pela falta da viola, o padre insiste para que chamem a polícia. Vasco acaba por estar de acordo com ele. Samuel percebe que a mãe quer evitar a polícia porque, se é apanhado mais uma vez, acaba-se a hipótese de recuperação para Óscar.
Samuel desaparece. Foi à procura de Óscar. Elsa fica em pânico porque o filho não está habituado a movimentar-se no mundo da marginalidade.
Elsa, Vasco e o padre vão tentar encontrar Samuel e regressam sem o conseguir e muito preocupados com ele. Vão acabar por o encontrar no Posto em amena cavaqueira com Óscar, a tocar viola e a combinar formar um conjunto musical no Lar do padre Celso.
O padre dá a mão à palmatória, aceitando que a bondade e a ternura às vezes dão resultado e, quando se apercebe dos olhares cruzados de Vasco e Elsa, oferece-se para o caso de um dia precisarem de um padre para o casamento.
Actores convidados: Henrique Viana (Padre) e Pedro Górgia (Óscar).