Um homem, Aurélio, ficou a dormir toda a noite nos bancos do posto. Ninguém sabe quem é nem como é que ali ficou. Tentam acordá-lo, mas em vão. Depois de várias tentativas, ele confessa que a mulher não o deixa dormir em casa porque ressona muito.
Acordado, finalmente, Elsa vai conversar com ele no gabinete e tem que enxotar Samuel que aparece com a urgência de acabar um trabalho escolar sobre violência na família.
Elsa vai-se apercebendo que Aurélio é um mitómano delirante. Faz-se muito importante, professor em várias universidades, amigo de ministros.
Elsa tenta entender-se com ele quando aparece a mulher, Florinda, que o ameaça e contradiz, acusando-o de ser preguiçoso, desempregado e inútil.
Entretanto, Samuel conversa com Vasco e, num exercício de ironia, discute com ele a possibilidade de lhe alugar a mãe aos sábados de manhã.
Entretanto, a confusão com Florinda e Aurélio torna-se excessiva. São ambos delirantes. Aurélio declara-se apaixonado por Elsa. Florinda acusa-a de assédio sexual.
Elsa explode. E, depois de se ter posto ordem na situação, viremos a saber que Aurélio e Florinda estão em tratamento psiquiátrico e não tomaram os comprimidos diários. Depois de o fazerem acalmam-se.
O problema agora é saber qual dos dois é verdadeiramente doente e qual é que tem uma perturbação induzida. Mas isso é problema dos médicos.
No final, Samuel, sempre a meter-se com Vasco e as suas gravatas, afirma que, depois daquilo a que assistiu, vai deixar a violência familiar e escolher para tema do trabalho: "O mau gosto a escolher gravatas entre os assistentes sociais formados em Edimburgo"...
Actores convidados: Rosa do Canto (Florinda) e Mário Moutinho (Aurélio)