O Posto ainda não abriu aos utentes. Desembrulham-se caixotes. Instala-se material. Fazem-se as apresentações.
Ricardina, uma mulher de meia idade aproveita a porta aberta para vir insistentemente pedir uma moedinha.
Começam os primeiros atritos entre Elsa e Vasco. Albino pede ajuda a torto e a direito para se treinar para os concursos da televisão. Lurdinhas tenta sem sucesso montar o seu computador.
Samuel aparece a pedir que a mãe lhe cosa um rasgão nas calças.
Subitamente, Lurdinhas vem avisar que houve um assalto ao posto e, no meio de caixotes partidos aparece Ricardina com sinais de uma agressão que ela nega ter acontecido.
Os esforços de todos redobram para que o Posto possa abrir. Samuel ajuda Lurdinhas a montar o computador e começa a ensiná-la a funcionar com ele.
Ricardina acaba por confessar a Elsa que se anda a pedir esmola não é porque precise mas para dar ao filho que é drogado e que foi quem a agrediu.
Horácio, o filho, volta a aparecer em estado de carência, exigindo dinheiro e ameaçando toda a gente com uma faca na mão.
Elsa fala com ele. Oferece-lhe carinho, propõe-lhe uma cura e, quando a situação se torna insustentável, consegue abraçá-lo quando o fio da ansiedade está quase a quebrar-se e a agressão se anuncia quase inevitável.
O episódio chega ao fim com o espanto de Vasco que pergunta a Samuel se a mãe é sempre... uma mulher assim...
Actores convidados: Amélia Videira (Ricardina) e António Cerdeira (Horácio).