Causa e Efeito

Educação em Moçambique / VI Cimeira EU-UA / Julgamento Carlo...

Episódio 6 de 50 Duração: 55 min

Esta semana estão no Causa e Efeito: Roberto Paulo, Juvêncio Nota, Felicidade Chirinda, Nuno Carvalho, Sérgio Chichava, Benja Satula, Ana Maria Costa e Izidine Pinto.
Foi um sobressalto que incendiou opiniões e pôs muitos moçambicanos a questionarem o sistema de ensino. Afinal, os alunos da sétima classe tinham informações nos seus manuais escolares sobre homossexualidade e masturbação e os pais não sabiam? Esses conteúdos são lecionados há 15 anos sem que ninguém tivesse levantado qualquer questão? Num país que é ainda um mau exemplo nas estatísticas das infeções por HIV, que lida com os dramas dos casamentos precoces e do alto índice de gravidezes na adolescência, qual é o papel da educação sexual na escola? Roberto Paulo (diretor-executivo da LAMBDA, Juvêncio Nota (investigador), e Felicidade Chirinda (reverenda e presidente do Conselho Cristão de Moçambique) esclarecem estas questões.
Num dos mais ambiciosos esforços para lançar a economia africana, a União Europeia quer mobilizar 150 mil milhões de euros para o plano de investimento no continente africano. Este será dos assuntos em cima da mesa em Bruxelas, na Cimeira UE-UA, onde estão reunidos dezenas de chefes de estado e de governo dos 2 blocos continentais. O deputado Nuno Carvalho e o diretor do Instituto de Estudos Sociais e Económicos, Sérgio Chichava, analisam.
O julgamento aguardado com expectativa do empresário, Carlos São Vicente, acusado de desviar 900 milhões de dólares da Sonangol vai ser vedado aos jornalistas por determinação do juiz. Vamos perceber o alcance desta decisão com o advogado Benja Satula.
Ernestino Gomes esteve 10 dias no cargo de secretário de Estado das Infraestruturas e Ambiente de S. Tomé e Príncipe. Apresentou a demissão numa decisão motivada por uma campanha nas redes sociais que denunciava que Ernestino Gomes é, alegadamente, um cidadão condenado com pena de prisão suspensa pelo crime de falsificação de documentos. A denúncia terá sido lançada pelo Observatório Transparência STP. Ana Maria Costa, membro do Observatório Transparência STP, esclarece.
A entidade que reúne informação estatística sobre o continente africano, Afrobarometer, revelou dados novos sobre a disponibilidade e acesso da água potável no continente. E os números são preocupantes. Em quase todos os campos analisados, registam-se retrocessos nas conquistas para o acesso à água e ao saneamento. A pandemia e as alterações climáticas acrescentam novos desafios. Izidine Pinto é investigador e membro do Centro para o Clima da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.