Causa e Efeito

Privatização da Unitel / PAIGC / Mundial Catar 2022 / Angola...

Episódio 43 de 50 Duração: 55 min

Esta semana estão no Causa e Efeito: Armindo Laureano, Celso Filipe, Domingos Simões Pereira, Pedro Neto, Teresa Matoso Victor e Renato Epifânio.
No mesmo dia em que se soube do mandado de captura internacional contra Isabel dos Santos, soube-se também que o governo de João Lourenço vai avançar com a privatização da Unitel. Isabel dos Santos disse à Deutsche Welle, que é alvo de "uma agenda de perseguição política", e acusa os atuais governantes de quererem tirar partido da privatização da empresa de telecomunicações, onde possuía 25% do capital, antes de ser nacionalizada por decreto presidencial. Armindo Laureano, diretor do Novo Jornal, e Celso Filipe, diretor-adjunto do Jornal de Negócios analisam.
O X congresso do PAIGC realizou-se na última semana, em Gardete, norte da Guiné-Bissau. A reunião magna terminou no domingo, com a reeleição de Domingos Simões Pereira para a presidência do partido, cargo que ocupa desde 2014.
O Mundial de Futebol já está a decorrer no Catar fortemente marcado por questões relacionadas com os direitos humanos. Depois de várias seleções europeias terem tornado pública a intenção de usar uma braçadeira, alusiva aos direitos da comunidade LGBTQIA , a FIFA proibiu o ato, sancionando desportivamente os capitães. A FIFA é perentória em impedir que as equipas exibam quaisquer mensagens alusivas aos Direitos Humanos. No Catar, a homossexualidade é um crime. Conversámos com Pedro Neto, diretor-executivo da Amnistia Internacional Portugal.
A investigadora angolana Teresa Matoso Victor venceu um prémio Internacional pela melhor pesquisa química e desenvolvimento de antibióticos. Ao longo de duas décadas, a cientista estudou o potencial da produção de antibióticos, em forma sólida. E recebe agora a distinção da Sociedade Internacional para Redes Científicas, pela tese de doutoramento e um artigo publicado em vários jornais internacionais.
Na opinião da semana, Renato Epifânio, presidente do Movimento Internacional Lusófono, fala do futuro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, num tempo em que várias dinâmicas geopolíticas se encontram em mudança, face à guerra na Ucrânia.